sexta-feira, 30 de outubro de 2009

295: 1

Em agosto descobri o Stieg Larsson. Comprei o primeiro livro da trilogia Millenium (Os homens que não amavam as mulheres) em uma promoção. Assim, fui inserido em parte do mundo de Lisbeth Salander. Ela, por sua vez, me descobriu no twitter. Gostei tanto do livro que acabei baixando o filme, falando com uma amiga e, com isso, dando sinais da minha existência. Quem quiser acompanhar a história toda deve clicar aqui, porque a Clarice explica bem melhor como tudo aconteceu.

Agora tenho um contato em Estocolmo que me prometeu uma garrafa de aquavit se eu fosse lá buscar. Como sou um quebrado, tenho medo de avião e não posso largar do peitoral voador, a Lisbeth me propôs uma troca. Pelo que entendi, ela precisa de um lugar novo para se esconder – algum canto improvável. Tem uns caras atrás dela, e a moça não anda muito a fim de ser vista.

Daí que Lisbeth precisa de fotos de locais improváveis onde ela poderia se esconder, e eu fiquei de dar um jeito nisso em troca de uma garrafa de bebida. Só que vou precisar de ajuda, porque a Lisbeth é meio exigente (ok, eu diria chata) e não pode ser qualquer buraco. Ela achou no guarda-roupa uma camiseta que não usa mais, e também um volume de Os homens que não amavam as mulheres, e quer trocar o pacote pela ideia mais improvável de esconderijo.

Se você quiser ajudar, e de quebra correr o risco de receber uma remessa da Wasp Entreprises (Lisbeth tem uma empresa, acredite), faça o seguinte:

1. Siga o perfil da Lisbeth no twitter, o @wasppsaw.
2. Faça uma foto de uma pessoa em um esconderijo improvável. Pode ser a sua mãe, seu amigo, o primo da vizinha, mas tem de ter alguém na foto. O lugar você escolhe.
3. Poste sua foto no Twitpic, junto da seguinte mensagem: "@wasppsaw este é o meu #esconderijoimprovavel : http://migre.me/almx ".

A foto que a Lisbeth escolher leva o kit. E eu ganho a minha garrafinha... E aí, animou? Então corre, porque a Lisbeth só me deu até a próxima sexta-feira, dia 6.11, para cumprir a missão!

245 + [...] + 294

Como não podia deixar de ser, meu blog está às moscas. Porque, claro, engordei. E porque tirei férias, fui viajar e gastar dinheiro em São Paulo. E só estou postando hoje para não ficar o mês de outubro falhando na lista de links ao lado. Também porque, eu queira ou não, escrever me alivia. Cada palavra que vai e volta (e como volta, eu revejo o texto três vezes antes de publicar) carrega consigo uma parcela de sapo engolido.

Então. Estou gordo. Não estou imenso, foram três quilos a mais nas férias, que já vêm sendo devidamente queimados do mesmo jeito. Mas eu vou precisar fazer uma promessa: nunca mais parar a academia ou, se parar, não voltar de novo. A dor de um mês depois é a mesma que senti lá no começo. Fora que a professora de ioga encarou o espírito arte marcial de ser e estou todo quebrado... Ou enferrujado.

O plano então é quase uma emergência pré-Natal (com maiúsculas porque não vou ser pai). Estou com 83,5 kg e quero chegar com 80kg em dezembro. Para comer peru sem medo. E aquele mundo de coisa que a minha avó faz e ponho pra dentro sem culpa alguma. Já que temos um plano, precisamos registrar isso, concordam? Então vamos ressuscitar o diário, para eu pensar duas vezes antes de comprar picolé Magnum dark chocolate na Drogaria Araujo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

244: 1

Das coisas que me irritam (não necessariamente na ordem apresentada) ou "porque resolvi ser um pouco arrogante":

- pia suja (não é novidade para ninguém, tanto que eu comprei a Vida Simples desse mês por causa da capa);
- entrar no cinema com a luz apagada e sessão começada (quer me ver de cara feia o resto do dia? Taí a dica)
- trânsito (não tenho habilitação e praticamente só ando a pé);
- gente que faz terapia no caixa eletrônico (aquele que tira um saldo e fica parado, empatando a fila, lendo que não tem dinheiro na conta);
- filas de qualquer espécie (mas o mp3 player tem ajudado a minimizar a situação);
- gente arrogante (daí porque às vezes eu não me suporto)
- assistir tevê com alguém conversando comigo (principalmente na hora da novela);
- atendente de telemarketing e insistentes em geral;
- gente que não sabe o que não quer.

E está bom por hoje. Esse post é uma homenagem aos insanimailers (que me entenderam) e à Dona Terezinha (que nem sabe quem eu sou).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

236 + [...] + 243

Voltando para casa a pé outro dia eu me peguei brincando comigo mesmo que cantor mineiro é tudo homem de voz fina. Claro que é genérico, afinal tem cantor de voz fina espalhado por todo canto, não é só o Flávio Venturini. E me vi de repente cantando na rua, de noite, sozinho, em voz alta, duas músicas de um compacto simples que eu tinha (tenho, na verdade) quando criança. O cantor: Renato Terra. As músicas: bem-te-vi (lado a) e lá em Mauá (lado b). Obviamente que quem passou perto na rua deve ter pensado em chamar a polícia porque estavam torturando um gato, mas enfim. Nós não devemos satisfação a ninguém.

Atualmente o meu grande problema tem sido as horas que não passam. E trabalho que parece de repente vir brotando de todos os cantos. Igual fenda de represa, que você tapa em um canto e racha em outro. Fora o calor. Estou sentindo mais calor que nos tempos de mais gordo. Alguém me explica? Atualmente eu perdi toda a minha coerência.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

231 + [...] + 235

Setembro chega em um contexto diferente. Sem dicas para emagrecer ou para manter a saúde; nem mesmo a narrativa da minha mais nova aventura em alguma aula coletiva na academia, ou de como já quase consigo encostar a cabeça no joelho durante a yoga. Nada disso, pelo menos não por enquanto. Este ano, pela primeira vez, terei férias em setembro; daqui alguns dias. Normalmente meu descanso vem em julho, ou no começo do ano. Porém, com certeza, 2009 tem sido atípico em diversos aspectos.

Para começar, um exame de sangue e uma médica nazista que me dá mais cinco anos para ter diabetes. E uma consequente mudança de vida, de hábitos. Parar de fumar, reduzir praticamente a zero o consumo de álcool (ok, passei seis meses sem beber; mas já estou voltando...), comer direito, malhar. Sofrer na academia, inclusive para ter alguma história interessante para dividir aqui. O resultado todo mundo já sabe: 21kg a menos (de novo para quem não viu: antes e depois – a foto do depois é nova, ok?).

Em paralelo, um mundo de trabalho que praticamente me tirou o fôlego, e um quase-orgulho por ver todas as metas cumpridas. O que me deixou, claro, com um estresse enorme e uma cara amarrada que dá medo (o povo do trabalho se esconde quando passo perto – verdade), e estou levando bem a sério a questão de marcar xis no calendário, aguardando o dia fatídico de não ter de acordar me perguntando se o autor tal respondeu o e-mail. Também de não mais sonhar com meu chefe colocando o nome de todo mundo dentro de um saco e sorteando quem irá demitir. Resumindo: estou um lixo e preciso de férias urgentemente.

Mas nada é perfeito nesse mundo, e a folga vai vir com pouco dinheiro. Como sou um garoto perdulário (e perdi todo o meu guarda-roupa, que passou de GG para M), ainda estou na fase de pagar prestações de roupas novas. Viajar? Só se for para o interior daqui de Minas Gerais, para passar uns dias na casa da minha mãe e olhe lá. A menos que alguém se sensibilize.

Afinal, falando sério, eu mereço viajar! Deixar para trás a loucura de Belo Horizonte por uns dias, conhecer gente nova, rir um pouco e esquecer dos problemas. Sem me preocupar com abdominais, spinning, tradução e revisão de texto. E (por que não?) comemorar que enfim já posso tirar a camisa sem passar vergonha. Um bom lugar para se ir, disseram, seria Porto de Galinhas. Que eu não conheço, mas o meu chefe já foi, disse que é excelente e que super combina comigo. Não duvido.

Só que hoje, no estado em que andam o meu bolso e a minha conta bancária, para eu chegar até Porto de Galinhas só tenho duas alternativas. Ou que alguma agência de viagens boazinha me ofereça o passeio (duvido), ou que eu seja um dos 5 finais do Porto Cai na Rede, que vai levar 45 blogueiros para conhecer Porto de Galinhas entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. Aliás, eu já contei que o evento vai ser no meio das minhas férias? Muita coincidência...

Então, se você acha que eu mereço comemorar a minha mudança de vida lá em Pernambuco trocando ideia com um monte de blogueiro legal, dê uma força! Faça um menino com cabeça de gordo trocar Minas pelo Nordeste, pelo menos por alguns dias. Eu prometo que ligo de lá para o escritório, só para dizer "adivinhem o que estou fazendo?" com um copo de cerveja gelada na mão e matar um monte de gente de inveja!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

230: 1

Ainda não parei de assinar a famigerada newsletter. E hoje enfim chegou um assunto que me interessa. Depois que a médica falou que minha barriga só sai com lipo (não sei até que ponto isso é verdade) eu meio que desencanei da coisa. Mas mesmo assim a gente tenta, não é? E hoje vem a receita para uma barriga sarada (que, ok, eu nunca terei). Mesmo assim, é isso:

Abdominais
Eles eliminam a flacidez e deixam os músculos fortes, o que resulta na aparência de "tanquinho". Mas não se engane: os exercícios de contração não queimam os pneus, eles agem na definição. Se você precisa perder medidas, o ideal é combiná-los a um treino aeróbio.

Alimentação
A alimentação balanceada também é essencial para garantir uma barriga sarada. Para conseguir uma completa digestão e não sentir desconforto durante as atividades físicas, uma boa opção é se alimentar no mínimo duas horas antes dos exercícios. Também é preciso evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão, como queijos amarelos e carnes gordurosas ou com peles. Fazer refeições a cada três horas e comer duas porções de frutas, legumes e verduras, pelo menos, também ajudam a desenhar a barriga. Isso porque você acumula menos gordura.

Corrida e caminhada
Correr e caminhar não ajudam apenas na perda de peso. Os exercícios também eliminam a gordura localizada, fazendo com que os resultados apareçam mais rápido. A cintura reflete os treinos de corrida e caminhada, os pneuzinhos somem e só é preciso complementar com abdominais para fortalecer os músculos. Ao correr o ideal é sempre manter o abdômen contraído que, alem de prevenir uma lesão na região lombar fortalece e define ainda mais o abdômen.

Respiração
A respiração é importante em qualquer exercício, mas durante os abdominais elas faz uma diferença ainda maior. Inspirar e expirar no momento exato ajuda na contração dos músculos, fazendo com que os exercícios sejam executados com mais precisão. O correto é soltar o ar sempre que estiver fazendo o esforço.

Então vamos continuar tentando, para ver se melhora alguma coisa... Ah sim, quem quiser ler a matéria toda, basta clicar aqui.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

229: 1

Um parágrafo breve: obrigado a todos que passaram por aqui e puseram esse blog entre os 100 mais bem classificados na área de saúde do Top Blog. A minha meta não foi fazer campanha, e sim de contar a minha história para mais pessoas. Que bom que pelo menos algumas novas caras vão passar por aqui e dar uma lida no que escrevo. Só isso já me deixa muito feliz. Merci beaucoup.

E agora de volta, como cantou Jeanne Moreau, au tourbillon de la vie... On s'est connus, on s'est reconnus, on s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue. On s'est retrouvés, on s'est réchauffés, puis on s'est séparés. Afinal, a vida é assim: encontros e desencontros. Mais um monte de lembrança boa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

219 + [...] + 228

No sábado passado minha professora de yoga comentou que viu um filme sobre o Mc Donald's, mostrando o processo de produção dos alimentos por lá vendidos. Não é o documentário Super Size Me, e realmente não me lembro agora do nome do filme. Google dessa vez não ajudou. E encerrou comentando assim comigo: "Já que tem campanha antitabagismo, por que é que não fazem campanha anti-fast food? Anti-refrigerante? Antienlatados?"

Tive de concordar que parar de fumar é apenas um passo, e talvez nem seja o mais importante, em busca de qualidade de vida. Atenção: não estou levantando a bandeira pró-tabaco (até porque está fora de moda), só constatando que tabaco é algo que a pessoa nem devia ter começado a usar. Palavra de quem fumou por quase 15 anos. O mesmo se aplica às balas e salgados que vendiam na cantina do colégio. Não sei como funciona merenda em recreio nos dias de hoje: sem filhos e sem ida a amontoados de criança para mim.

Agora, vamos pensar com a cabeça de alguns anos atrás (e eu vou deliberadamente citar o começo de Super Size Me): lanchonete e restaurante eram coisa de fim de semana ou para comemorar algo. O todo-dia, ou "trivial simples", se fazia em casa. Com arroz, feijão, salada de alface e tomate e alguma carne. Ou ovo. A comida tinha cara de comida e você sabia exatamente o que estava pondo para dentro. Tudo bem que vez por outra aparecia um jiló por lá... Eu até hoje não como jiló, nem berinjela (e tem quem não coma canjiquinha dizendo que é comida de pinto – eu amo canjiquinha).

O advento dos self-services (no Brasil), brotado com uma cultura que quer extinguir em médio prazo a profissão de dona-de-casa (coisa que sou totalmente contra, mas não vou entrar em detalhes para não ser taxado de machista), ajudou, do nosso modo, a aumentar a lambança. Comida prática, com preço justo, não se precisa mais cozinhar em casa. E o preço disso são combinações extravagantes nos pratos (Quando na vida a sua mãe te serviu farofa com maionese? E quantas vezes você misturou maionese com farofa num self-service?), além, é claro de eventuais intoxicações alimentares, como a que tive quando comi um peixe com molho tártaro.

Então eu quero propor a você uma pequena atitude na atitude na hora do almoço por uma semana. Fuja de lanches rápidos: dê-se o direito de almoçar. No restaurante, corte os refrigerantes. Troque por suco de limão, suco de abacaxi, sei lá. Algo que se faça na hora, com fruta fresca e sem açúcar (pode adoçar o suco de limão, não seja masoquista). Antes de se servir dê uma corrida de olhos no buffet. Provavelmente estarão lá a farofa e a maionese. Precisa mesmo colocar as duas no prato? Tente montar seu prato seguindo o seu bom-senso. E mais importante: capriche no visual. Folha, além de bom, deixa o prato bonito que só vendo. Aí depois volte aqui e conte para mim se realmente fazer regime é tão difícil assim.

Uma observação específica: fazer regime não é passar fome. Passar fome não emagrece, a não ser que você esteja num reality show. Se deu fome em algum momento, por favor, coma. Tenha frutas, barrinha de cereais, gelatina diet, mais ou menos à mão. Senão você não aguenta um mês. Falei?

sábado, 15 de agosto de 2009

212 + [...] + 218

O mês de agosto é, quase sempre, um tanto desconfortável para mim. Talvez porque tenha internalizado que é "mês de desgosto", como diria a minha avó. Que, por sinal, morreu em um mês de agosto, 20 anos atrás. Ou ainda porque eu tenha algum tipo de conjunção astral que me deixa mais predisposto a caçar encrenca e deixar qualquer problema maior do que ele realmente é. E nisso se vão horas de sono.

Contudo, como sempre, acontece algo simples que me deixa mais feliz. Nem que seja as cachorras dormindo no meu pé, como agora. Mas, depois de um ciclo cansativo, enfim consegui reagendar minhas férias, o que também é bem bom. Ando preguiçoso para tudo, e desviar a atenção do trabalho para outra coisa (mesmo que essa outra coisa seja "nada") vai ajudar um pouco.

Como estou preguiçoso (e peguei um trabalho puxado) a semana em si não teve um dia de malhação. E hoje perdi inclusive o horário da yoga, o que é uma pena. Preciso fazer a promessa que todo gordo faz: segunda recomeçar o regime. No caso, recomeçar a malhar, passar por uns dias de dor, e me recolocar. Senão (e é bom eu ter isso em mente) tudo despenca.

E não dá para despencar logo agora que estou bonitinho e o meu horóscopo disse que a minha vida social promete, concordam?

sábado, 8 de agosto de 2009

211: 2

E o meu assunto novo do dia foi a aula experimental de yoga. Como disse a professora, não importa se você fala o yôga ou a yóga, o importante é o que a prática pode proporcionar e transformar em sua vida. Lembro que quando eu era menino a minha professora de inglês tinha uma irmã professora de yoga. Então, para mim, isso era coisa de gente velha. Não, não é. Apesar de muitas pessoas idosas praticarem, com uma aula só eu digo que é preciso ter um mínimo de condicionamento físico para a prática surtir algum efeito. Porque, convenhamos:

1. Controlar a respiração, para quem mora em cidade grande há quase 20 anos e ingere monóxido de carbono o dia todos é algo muito, muito complexo. Eu não dei conta de inspirar e expirar em plena totalidade, em alguns momentos fiquei sem ar por pura ansiedade. E esse é um ponto a trabalhar.

2. Com o estresse de todo dia, a busca do equilíbrio é algo muito louco. Quase caí diversas vezes, a perna tremeu, tive vertigem e a panturrilha ainda dói. Outro ponto a trabalhar: a concentração.

3. Encostar a cabeça no joelho é difícil demais. Sou um rapaz de sorte, tenho a perna curta e alguns movimentos ficam bem mais simples. Mesmo assim, a flexibilidade também precisa de cuidado.

Animei com a aula, e é bem capaz que eu continue por um tempo. Assim que eu encontrar um colchonete. Será uma vez por semana, aos sábados. E o/a yoga vai me ajudar em vários aspectos: além de melhorar os pontos acima, não poderei beber na sexta; existem algumas orientações filosóficas que a gente esquece que existem, mais umas regrinhas básicas (como tomar sol 15 minutos ao dia). Ou seja, no mínimo um pouco de qualidade de vida será acrescentado. Tomara.

Agora: se você for praticar yoga faça alongamentos. Muitos. Eles ajudam a aliviar parte da dor.

211: 1

Ok, a maioria da gente agora tem filho. Foi-se o tempo em que éramos pequenos e achávamos os nossos pais, de 30 e poucos anos, super velhos. Hoje nem a minha avó de 83 eu acho super velha mais.

Daí que vem aquela coisa: como fazer criança comer direito (hello, esse é um blog de regime), num mundo em que tem propaganda de açúcar na hora do desenho animado, e cantina de colégio é o paraíso das porcarias? Sim, porque nós, crianças dos anos 1980, começamos nosso processo de engorda com aquele tanto de bala, salgado e refrigerante na hora do recreio.

Lendo a vida simples desse mês, aquela com um pára-quedas na capa, vi uma notinha sobre bento (pronuncia-se ben-tô). Que é uma marmitinha japonesa, que as mães fazem todas bonitinhas, com alguns desenhos, para estimular a criança a comer de tudo. Achei a matéria online e, por que não?, decidi colocar por aqui. Clique para ver.

Caminhando um pouco mais, tem também esse site que fala sobre bento, em inglês. Quem sabe a gente não inventa moda por aqui, e começa a ensinar os meninos a comer direito desde cedo?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

210: 3

Para quem chegou aqui hoje pela primeira vez: eu era assim, ou assim, e fiquei assim, ou assim.

Escrever esse blog tem me ajudado a mudar um pouco a cabeça. Ok, nem tanto. Acabei de comer uma torta de chocolate com morango que deve ter mais caloria que um dia inteiro do começo da minha dieta. Mas vez por outra pode...

210: 2

Eu ainda malho. E como ainda malho, as pessoas me mandam links de coisas hilárias. Como o shake weight. Todo mundo já viu e morreu de rir, mas eu tinha de colocar nesse blog também, não acham?

Agora, dona de casa, não ache que esse "punhetador" automático vá resolver o problemas do seu braço. Todo mundo que aparece no vídeo notadamente passou por uma academia, certo?

E para encerrar a zorra, afinal algum tipo de besteira nova tem de vir na minha cabeça, acho que as mocinhas que fazem baliza em banda de música deveriam trocar o bastão pelo shake weight. Ia ser mais divertido, e com areia dentro ainda serve de chocalho.

210: 1

Reintroduzi, sob a cautelosa forma de eventos específicos, parte do álcool na minha vida. Afinal ressaca é, segundo a Rosi, sinal de alegria anterior. E descobri que gosto de pinga, cachaça. E vinho tinto. Cerveja não me cai bem mais, uísque é muito forte, vodka é para adolescentes com estômago de avestruz.

Claro que alguém, depois de seis meses, quando volta a beber, dá vexame. Consegui ter amnésia alcoólica com uma garrafa de merlot. Se você, belo-horizontino, me viu gritando por aí no meio da rua, abraçado a postes e árvores, caso tenha filmado, mande para mim. Gostaria de saber como cheguei em casa certo dia.

Verdades à parte, o bom de parar de beber é redescobrir o gosto das coisas, e readaptar o seu paladar àquilo que se realmente gosta. Sem convenções sociais. Até porque, convenção por convenção, fico na minha água com gás e suco de um limão espremido. Dá até para fingir que se está bêbado.

Como não abandonei a fluoxetina, minhas happy-hours e congêneres devem sempre ser planejadas pelo menos no dia anterior. Senão eu corro o risco de subir e tirar a roupa em cima da mesa. Mentira, não tenho corpo para isso. A médica disse que meus pneus só saem com lipo. E como esse blog não dá dinheiro, eu que não vou trocar minha ida à Europa por uma barriga tanquinho.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

180 + [...] + 209

Hoje são seis de agosto, e acabo de lembrar que devo um telefonema de aniversário a uma amiga que não vejo a alguns meses. Pronto. Telefonema dado. Sim, eu parei de escrever para ligar e ouvir uma voz da qual tinha saudade... Hoje também se encerram meus trinta dias de período sabático, dedicado à observação, apreensão, e (por que não?) esbórnia.

Agora tenho 32 anos completos e muitos fios de cabelo branco. Cabelos curtíssimos, por sinal. Sem medo de mostrar o rosto. Peso 79kg e tenho 20% de gordura no meu corpo. Ando cansado, aguardando o momento de chegar no ar, antes de mergulhar. Reaprendi coisas, e a vida foi generosa comigo nesse tempo. Estou pleno.

Em fato eu quis parar de escrever um pouco, para ter histórias para contar. Para você, um ou outro leitor que passa aqui de quando em vez querendo saber se atualizei. Mas estou nas crises de me achar burro demais para qualquer tipo de pensamento útil. Por isso divago. Sou o Dr. Divago.

terça-feira, 7 de julho de 2009

177 + 178 + 179

Ontem, segunda-feira, comentei com meus amigos que faria um texto com as músicas que tenho ouvido na esteira. Isso porque a academia não trocava de repertório desde janeiro, e o mp3 estava salvando minha vida etc. Porém não rolou, ontem eu não fiz esteira. Aliás, ontem, além de não fazer esteira fiquei devendo três exercícios para hoje. Isso porque resolvi voltar às aulas coletivas.

Depois da experiência traumática com a aula de RPM, não tive coragem de continuar aquela loucura. Pelo menos enquanto não melhorasse meu condicionamento físico e tivesse um mínimo de fôlego para aguentar a tortura sem pedir para ligarem para o Samu 192. E, assim como as aulas da RPM, as outras atividades coletivas lá na Corpore são (ou eram) mais elétricas: pula na cama elástica, levanta peso, grita como se estivesse num terreiro de índio e por aí vai.

Agora, acho que para atender a um leque maior de alunos que não querem necessariamente pular igual cabritos no meio de um monte de gente, abriram uma aula de abdominal, seguida de outra de alongamento/relaxamento. 30 minutos cada. Claro que quase morri nos abdominais, não consigo de jeito nenhum jogar a perna pro alto igual o professor. Porém doeu muito, muito menos que o RPM. E ainda foi divertido, e com o tempo chego no ritmo. Essa não vou parar: segundas e quartas a partir das 20h30 tenho compromisso agendado.

Por outro lado, esqueci todo e qualquer problema do mundo na aula de alongamento. Juro que se eu soubesse o quanto ia ser bom tinha contratado um personal trainer só para me dar aula de alongamento todo dia. Estou, claro, com encurtamento muscular, e vai ser um tempo bom para recuperar parte da flexibilidade que um dia tive. E depois da sessão de relaxamento eu desisti de correr, de terminar os exercícios pendentes, de fazer qualquer coisa que não fosse pegar a bolsa, chegar em casa, comer, banhar e dormir.

Daí que a lista de músicas ficou para hoje. Mais tarde, porque ainda não corri.

sábado, 4 de julho de 2009

176: 1

Sábado a noite, em casa escrevendo. Não que isso me incomode, afinal mesmo nos tempos em que eu saía frequentemente, sempre dizia que sábado era para amadores. Ainda continua sendo: as ruas estão cheias, você fica parado em um trânsito imenso, pega fila para depois ser mal atendido. Sábado à noite é mesmo para quem gosta de ser mal tratado.

Grilos e pedras a parte, não vou gastar o seu precioso tempo malhando besteira que não vai dar em nada. Hoje quero aproveitar esse meio de texto para desabafar, de uma forma velada. Ninguém além de mim irá entender. Mas tudo bem.

O começo do filme Ratatouille fala que qualquer um pode cozinhar, e desenvolve essa premissa mostrando que até mesmo um rato (no caso, evidente, só o Remy) é capaz de fazer comida. Que agrada ao mais chato dos críticos gastronômicos da época, e confirma, de uma forma meio atravessada que, se você persistir em seus objetivos vai alcançar o sucesso.

Filmes quase sempre terminam quando a luz apaga, e a personagem não tem de administrar o sucesso. A gente não vê (a não ser em biografia de músico) indícios de uma curva descendente, que é o ciclo natural, caras de poucos amigos ou irritacionices afins. Os filmes (assim, bem geral, lembrando que existe um mar de exceções) deixam a vida suspensa no auge, e saímos da sala com a sensação de que tudo pode dar certo.

Mas na vida, quando a luz apaga, a realidade permanece. E com a realidade vem o mau humor matinal, o bom humor matinal (o irritante aqui sofre desse mal, saibam), as contas a pagar, a pia com louça suja, o lixo para por pra fora, a roupa para lavar. Isso para todos. Até para os milionários. Afinal até os milionários precisam de um tempo para “fazer o número dois”.

Como dito, esse é um desabafo unilateral. Eu meio que me decepcionei quando li um texto de alguém, que me pareceu pretensioso demais numa hora ainda errada. Li um texto que me ofendeu. E não é um texto que xinga gordo (sou e sempre serei gordo), e sim um texto, curto, escrito as pressas, que sinceramente era melhor não ter sido criado. Terminei descendo dois degraus na minha escala de admiração (também velada) por essa pessoa.

E esperei, propositadamente, alguns dias para falar sobre isso. Para ficar fora do contexto totalmente. Para ninguém entender. Quem é nunca vai ler. Quem passa aqui em passant vai pular essa missiva enorme. E para quem me perguntar, pessoalmente, eu explico.

Voltando ao Ratatouille, o Remy nunca perde coisas que, para mim, são o que mais me seduzem: a humildade, a simplicidade, a ingenuidade. Nem o bom humor. Eu espero, mesmo, nunca perder isso. E você, que vem cá todo dia, se eu estiver arrogante demais, avise. Temos amigos também para nos colocar em nosso devido lugar.

Um abraço a todos, e andem! É hora de ir para a balada, seus amadores!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

175: 1

Essa veio direto da newsletter, sem escalas: nove dicas para não errar no sanduíche caseiro. Fim de semana chegando e você não agüenta mais comer aquele arroz, feijão, bife e salada da semana? Um sanduíche pode ser a solução para matar a fome. A melhor opção é fazer seu próprio sanduíche com alimentos saudáveis e apetitosos que não vão tirar você da dieta. Meus comentários, quando os fiz, estão entre parênteses.

1. Evite o fast-food: Esses sanduíches são bastante calóricos com alta quantidade de gordura. Por isso, a melhor opção é fazer seu próprio sanduíche.
(E eu recebo isso assim que chego do Mc Donald's. É, eu fui ao Mc Donald's ontem...)

2. Pão, um grande aliado: O pão substitui a porção de carboidratos de uma refeição tradicional. Escolha os pães integrais eles ajudam na saciedade, fazendo com que a fome demore a aparecer novamente.
(Isso é verdade. E depois de um tempo comendo pão integral você passa a achar o gosto do pão francês ou do pão branco tradicional uma coisa completamente insossa)

3. Sempre acrescente uma carne: As carnes magras são as melhores como, por exemplo, peito de frango grelhado ou peito de peru.
(Essa opção, claro, não conta se você for vegetariano. Nesse ponto a newsletter deveria ter indicado a alternativa de aumentar a dose do queijo. Para quem está de regime, uma fatia "a mais" de queijo é tudo de bom)

4. Queijo, um saboroso ingrediente: Deixe os amarelos de lado e invista nos brancos como cream cheese light. Os queijos são fonte de cálcio que ajudam na saúde dos ossos.

5 Folhosas dão um toque especial: Alface, rúcula, agrião formam combinações saborosas; basta abusar da criatividade.
(Além de terem caloria zero, fazerem volume no sanduba e darem a impressão de que você está comendo uma monstruosidade. Isso, aliás, é recomendação da minha médica. Vai fazer um sanduíche? Capricha nas folhas)

6. Dê um turbo de fibras, vitaminas e minerais: Legumes apresentam baixa quantidade de calorias, aumentam o volume da sua refeição e prolongam sua saciedade.

7. Cuidado com os acompanhamentos: Principalmente os fritos, como as tradicionais batatas fritas.
(Se você está fazendo um sanduíche monstro não vai sentir falta de batatinha, vai?)

8. Atenção ao tempero da salada: Se for temperar a salada evite as gorduras como molhos à base de maionese e azeite.

9. Diga sim aos sucos e não aos refrigerantes: Mesmo os diet ou zero. Os sucos são boas fontes de vitaminas e minerais. Um copo pequeno é o ideal.
(E mesmo no Mc Donald's eu peço suco. Para quem está de dieta: experimente ficar três meses sem tomar refrigerante. Faça uma promessa, sei lá. Depois disso tome um copo. Você vai ver o gosto de água suja e doce que aquilo tem)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

174 : 1

Puxando a memória, me veio um conto que não lembro onde li nem de quem ouvi. Na verdade não lembro nada, a não ser que ele se parece com a Bela adormecida, em outra versão. Salvo engano a história não tem final. É a mesma premissa de sempre, porém o personagem aqui é um príncipe, que por alguma razão desconhecida (e provavelmente babaca, sempre achei babaquice do rei não convidar a Malévola), é amaldiçoado por um bruxo (ou bruxa) com a capacidade de ser bem-sucedido em tudo aquilo que tentasse.

À primeira vista parece algo bom, só que, como o príncipe faz tudo com muita facilidade, não consegue se focar em coisa alguma e acaba virando um jovem frustrado e desinteressado. Repito, não sei como termina e o Google, quando citei traços da história, mostrou tanta página de auto-ajuda que desisti. O tema, aliás, é recorrente em casos da literatura (mais à mão, de cabeça, o livro Aos meus amigos tem um personagem com esse perfil e o mesmo drama — e se mata meio que por isso, mas tipo é a primeira página do livro então continua valendo a pena ler) e, pasmem, no meu mapa astral. Há pouco mais de um ano fiz um mapa profissional (pago) no famigerado Personare, que disse assim:

Seu mapa astrológico apresenta uma configuração rara, chamada "locomotiva": os planetas não se concentram em um setor específico. Eles se espalham por todo o mapa, ativando casas diferentes, em distâncias mais ou menos regulares. Esta distribuição sugere, no positivo, que você tem mais talentos do que a maioria das pessoas. É mais livre para seguir a carreira que lhe vier à mente e poderá se destacar em áreas totalmente diferentes. Em um sentido não tão positivo, é possível que você venha a ter muita indecisão na hora de optar por um caminho. Precisa refletir muito, pois vê diante de si uma multiplicidade enorme de possibilidades!

Ou seja, teoricamente eu nasci para fazer o que quisesse (e que a minha mãe não leia isso e insista para que, aos 32 anos, eu dê uma chance à medicina), com chances boas de dar certo. Nem tudo é perfeito, tem umas merdas na parte de ganhar dinheiro (só com muita ralação mesmo, e olhe lá), então vamos pular essa parte. Ainda escrevo de graça. Mas, fora isso, nunca mais trabalho de graça na vida, obrigado.

O fato é que, já dando um direcionamento ao meu objetivo efetivo da coisa, muito por me identificar com a figura do príncipe frustrado, que sabe fazer tudo e ao mesmo tempo não gosta de nada (é um reclamão, diriam alguns, está de barriga cheia e com depressão), e também por me interessar em ver as coisas por outra perspectiva, vejo o erro, o "dar errado", como um grande aprendizado. Concordo com a música perdendo dentes, na qual as brigas em que perdemos é que ficam na memória. Os erros fazem nossas cicatrizes.

Pensando nisso elaborei uma lista de erros meus. Ou defeitos, como bem quiserem, porque não farei exatamente uma confissão de culpa. Vamos à lista:

1. Eu canto mal à beça. E não deixem se enganar, porque eu vivo cantando acompanhando o mp3, me achando. Só que, sim, sou um desafinado de marca maior. Consequentemente, por gentileza, karaokê passa longe de mim.
2. Deixo coisas pela metade. Isso deveria ir lá para o alto, como defeito número um (e justificativa para o post imenso). Vai ficar aqui, camufladinho, porque defeito grande a gente esconde. Tenho um blog morto, um conto inacabado, não me formei em nenhuma das duas faculdades que entrei (abomino a ideia de voltar, diga-se), e alguns livros que parei de ler no meio. Fora, claro, outras coisas mais sérias.
3. Sou péssimo para lidar com dinheiro. A minha vontade, tem horas, é de pegar tudo o que ganho, dar na mão de alguém e dizer: cuide disso para mim. Porque:
4. Gasto demais com bobagens e porcarias de todo nível. Eu tenho zil filmes que não vi, séries que comprei e não terminei (tópico 2...), as roupas procriam em meu armário e por aí vai. E nem adianta as sessões de descarrego do guarda-roupas, porque parece que tem um bicho lá dentro que faz tudo se multiplicar assim que eu esvazio.
5. Sou chato, velho e rabugento. E temperamental. Mas isso não é novidade para ninguém.
6. Sou (ou voltei a ser) muito, muito vaidoso.

Daí que esse blog chegou no meio do que eu propus (ir até janeiro), e está na fase de eu desanimar e chutar tudo para o alto. Principalmente porque hoje mesmo me perguntaram para que continuar sendo que já atingi, mais ou menos, a minha meta. Daí a revisão e o levantamento de defeitos. Porque é com base neles que vou tentar tocar isso aqui. Ainda focando em manutenção e cuidado com a saúde. Mas sem receita milagrosa para perder 20kg em seis meses. Infelizmente não tem, não vende em cápsula.

Agora é o tempo de buscar o equilíbrio: pessoal, afetivo e financeiro. A cabeça de gordo não pensa gordo só para comida. E o tempo agora é de rever as prioridades e "comer menos" fora do restaurante. Se eu chegar no fim do ano uma pessoa pelo menos um pouco melhor do que sou hoje, já é uma vitória. Senão, pelo menos tenho motes de histórias para contar por aqui. E para quem leu en passant que tenho um conto pela metade uma das vontades é continuar a história. Quando ficar pronto posto um link aqui, combinados? Mas sem cobranças!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

166 + [...] + 173

Por vezes não acredito que dormi e acordei em julho. Esse tempo mais frio (que para mais da metade do planeta é, na verdade, meia estação) me deixa mais introspectivo, mais reflexivo e infinitamente mais preguiçoso. Até para dormir, diga-se. Enfim, depois de uma semana ou duas de rolamento e adiamento, consigo ter uma noite de sete horas de sono sequencial. Mais quatro dias assim e poderei dizer que voltei a dormir direitinho.

Tenho fases, lembram-se? Fase de dormir pouco, geralmente associada a uma rotina de trabalho mais puxada, e um tempo logo após (a famosa ressaca); fase de dormir muito, quando eu geralmente perco a hora, principalmente nos dias frios em que a cama grita pela minha companhia.

E na montanha russa emocional em que me meti, alterno humores. Hoje estou um doce. De pimenta.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

165: 2

Esse é o texto de número 100. Teoricamente o post 100 deveria ser escrito no centésimo dia do blog, o que ocorreu dois meses atrás, graças à minha intermitência. Hoje fazem, então, 165 dias que decidi dar uma guinada "de leve" no meu corpo. E na mente também.

Regime, em si, é uma montanha russa emocional. Vide o post abaixo, carinhosamente escrito sem revisão e vomitado em cinco minutos. Ao contrário deste, que estou lendo e relendo.

Fazendo um retrospecto, acho que posso dar algumas dicas nesse texto. Antes de tudo, penso que é preciso de pé no chão para compreender que o corpo sofre influência de diversos fatores. Roupa, hormônios, temperatura, hidratação, tudo interfere no peso. Lembro bem no começo, lá em janeiro, que dias depois de criar esse blog fui rodar outros blogs de regime. E uma mulher, no começo da dieta, triste porque engordou 100g. Acho que ela ficaria louca ao saber que, de um dia para outro, ganhei 2kg. Ou seja, balança só serve para pirar a gente.

Assim, para você que está fazendo a visita hoje pela primeira vez, recomendo: corra da balança igual o diabo da cruz. Pelo menos nas primeiras semanas. Ela está lá só para te dar paranoia (o acento caiu, Word burro). O sobe e desce é contínuo em qualquer um, e você de regime tem, primeiramente, de aprender a relaxar. Relaxar é a palavra de ordem.

Você não teve pressa em engordar, não se apresse para perder peso. Aproveite o tempo para se redescobrir. E ver o que de verdade o seu corpo quer. Ficou auto-ajuda demais, mas é a pura realidade. Uma dieta não é menos que o reencontro de você com você mesmo, um reaprendizado. Para identificar seus limites.

E quanto aos limites, respeite-os. Tente superá-los um pouquinho a cada dia. Se tropeçar, faça como uma criança, levante e continue em frente. Aliás, faltam 200 dias para esse blog terminar (até segunda ordem ele vai terminar). Pelo menos mais 165 posts virão... Com tropeços, porque a vida é feita deles.

163 + 164 + 165

Cecília Meireles era escorpiana. E tinha fases, como a lua. O que esperar então de um canceriano? Eu também tenho fases. Fases de inchar e absorver tudo o que está ao meu redor. E fases de soltar, de pôr para fora tudo e mais um pouco, de regurgitar o absorvido, e de transformar. Porém estou cercado de excelências e não passo de uma voz medíocre. Escrevo e sou lido por poucos. E isso não me incomoda. Se eu quisesse a fama teria me tornado escritor, como muitos horóscopos, testes de revista e amigos já disseram. Se eu quisesse ser mesmo famoso faria uma história linda, de chorar e rir. E bateria de porta em porta de editora, até conseguir fazer um pequeno livro.

Se eu quero? Talvez. Mas ainda não reconheci o exato equilíbrio entre a competência e a displicência. Nem assimilei da vida o dom de encantar corretamente. De tornar a escrita em música e fazer dela como um concerto. A intensidade aumenta e recua nos tempos exatos, e conta uma história. Escrita é melodia. Escrita tem de ser contada com a voz da pessoa que lê. O texto lido não é mais meu, é seu, um dos meus 10 ou 12 visitantes fixos. E vai ser lido com a sua voz. Sempre que leio os personagens, todos, têm a minha voz. Desdobram-se em facetas da minha personalidade e refletem, cá e lá, traços de minha personalidade.

Ando consumindo escritos que me transtornam, em todos os sentidos. Ando percebendo novos reflexos e novamente me encolhendo para um momento, um segundo, antes de uma derradeira explosão. Antes de pular de vez no furacão dos sentidos da vida e liberar muito do que está represado. Meu corpo está cheio de rachaduras, e a barreira dos sentimentos logo dará vazão em uma tremenda e irrefreável enchente. Cancerianos são fluidos. Cancerianos são água e se moldam e preenchem espaços. E esse canceriano está prestes a se libertar.

Boa noite, benvindos ao meu inferno astral. Este continua sendo um blog de regime. Hoje, especialmente transtornado por ter lido, e entendido, que as pessoas passaram a escrever mal. Muito - e principalmente - porque pararam de ler. E de compreender. Hoje as pessoas apenas vêem. Só que estamos, todos, ou quase, cegos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

162: 2

O Personare é um site de horóscopo pessoal que tem uma leve implicância comigo. Para ele, eu calado e amarrado na cama já estou errado. Quase todo dia recebo uma mensagem de auto-sabotagem, do tipo "alerta vermelho" ou "não saia de casa hoje". Talvez por masoquismo eu ainda não tenha cancelado a assinatura (gratuita), ou talvez porque vez por outra chegue coisa que presta. Como essa matéria da Revista Personare, escrita pela Dra. Simone Kobayashi de Noronha, que fala sobre os princípios do Reiki. Clicando no link dá para ler a matéria toda, que é curtinha. Aqui só vou copiar os pontos principais.

1. Só por hoje não se irrite
Quando trabalhamos esse princípio, aprendemos a lidar com as mágoas, ressentimentos e raivas que se alojam em nós e envenenam nosso ser. Quando estamos entregues aos excessos e caprichos do ego e suas disputas, nos abalamos por pouco. Ao evitar a irritação, nos libertamos das nossas sombras, do medo e aceitamos a nós e aos outros.

2. Só por hoje não se preocupe
Esse princípio ensina a desfazer os laços com os conceitos de dor e angústia. Devagar, podemos dar o tempo certo para cada pessoa e para cada situação que precisamos enfrentar na vida. Assim, torna-se possível romper com ansiedade e, pouco a pouco, abrir mão do controle (das situações, dos outros e de nós mesmos).

3. Só por hoje agradeça suas bênçãos, respeite seus pais, mestres e os mais idosos
Esta afirmação nos remete ao respeito pela vida e pela experiência de cada um. Com ela, trabalhamos a nossa pretensão, o nosso orgulho, e nos colocamos no devido lugar de aprendizes da vida.

4. Só por hoje ganhe sua vida honestamente
A necessidade de sermos honestos em primeiro lugar conosco, é lembrada nesse princípio. Trabalhando essa afirmação paramos de olhar e nos comparar com os outros. Passamos a olhar com carinho para nós mesmos, para o nosso trabalho, para o nosso aprendizado e, finalmente, para o nosso caminho.

5. Só por hoje seja gentil e amável com todos os seres vivos
Quantas vezes por dia nos lembramos de agradecer e apreciar as coisas que estão a nossa volta? Os alimentos e a água, imprescindíveis para nossa sobrevivência. O ar que respiramos e que contém elementos vitais. Isto tudo sem citar todos os animais que nos ajudam e interagem conosco, além das pessoas, que são o impulso para o aprendizado e evolução... Esse princípio fala de respeito à vida!

Agora é só tentar colocar em prática diariamente... Um pouquinho de cada vez.

162: 1

Lá na academia só tem uma instrutora. O resto é tudo homem, outros cinco. Fora os personal trainers e o povo que dá aula de ginástica (e eu não vejo muito, porque depois da experiência do rpm ainda estou criando coragem para entrar naquela sala de novo). E, claro, com o fato de todo dia a gente se encontrar, acaba criando algum tipo de entrosamento. Afinal de contas pelo menos boa noite eu faço questão de dar a todos. Aí que ontem, moído, depois da série completinha e antes de pegar no aeróbico vou "reclamar" com a Ana, a instrutora.

– Nossa, o Marco pegou pesado dessa vez. Tá tudo doendo.
– Ele faz é bem, tem de pegar pesado mesmo. O que é que você queria?
– Sei lá... 2kg em vez de 27, por exemplo.*
– Aham, e por acaso não vale a pena? Magrelo!

Fez um gesto apontando meu corpo e foi embora rindo. O pior: não posso discordar. Dói. Mas passa. Agora, se eu não ficar pelo menos "gostoso", depois desse tanto de aparelho, nunca mais.

* 27kg é quando eu carrego no supino, deitado. Exercício novo e não dou 15 dias para ir aos 30kg. A gente coloca a barra de ferro, que tem pesos nas pontas igual as barras de desenho animado, e sobe e desce e sobe e desce etc. 3 séries de 13 repetições cada.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

161: 1

E não é que o tal gráviton é mais divertido do que pensei? Você sobe e desce e quase bate a cabeça no teto. Claro que é puxado, e é o primeiro passo para fazer barra (em longo prazo é o meu destino). Puxado, aliás, é o meu "treino" atual. Tanto que o professor ontem ficou com pena de mim e me mandou direto pra casa, sem esteira. Dorflex, cama e sono até perder a hora hoje de manhã. E que venham boas doses de comida, senão eu não darei conta de cumprir as metas.

Ponto bom: não tem agachamento. Ponto estranho: o treino é também para hipertrofia e, pela minha constituição física, daqui seis meses vou matar metade dos adolescentes magrelos de inveja. O que é paradoxal. Eu entro falando: não quero bração, não quero pernão, não quero peitão. Mas como tenho de aumentar a massa magra, "crescer" um pouco é necessário. Espero que o bom-senso não fuja da minha cabeça, porque definitivamente não combino com aquele tipo de gente que fica tirando camiseta na boate.

Para ajudar na auto-estima me meti em roupas apertadas. E como disse no twitter a minha calça está tão justa que é capaz de passar em porta de obra e pedreiro assoviar. Como passei meses usando roupa folgada praticamente todo dia, uma sessão de "justeza" não vai ser tão ruim assim.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

160: 1

Assim como todo mundo já sabia, a minha frase do dia é: "alguém anota a chapa do caminhão que me atropelou?" Quando o instrutor da academia, na segunda-feira passada, disse que ia pegar pesado ele literalmente não brincou. A minha série nova inclui, dos nomes que lembro agora: flexão de braço (que na verdade é o abdominal prancha misturado com a flexão) seguida de abdominal normal, leg press a 45 graus (eu fico de pernas pro alto), levantamento de peso com halteres (daqueles de desenho animado, uma barra de ferro e tal) e a volta do abominável peitoral voador. Que ficou fichinha perto de um exercício chamado Rosca Scott. Dor. Dói tudo. Ontem deitei acompanhado de dois Dorflex.

Para ajudar a nova fase, comprei roupas novas de malhar. Mais justas que aqueles sacos imensos em que eu me metia. Ficaram boas, e até tive de ouvir piadinha na academia quanto ao meu outfit de bad boy (foto aqui). Como uma instrutora imitou exato a minha pose da foto, penso que a galera de lá anda visitando meu perfil no Orkut. Só que caí na besteira de comprar um tênis novo. De couro, Adidas, lindo. Quer dizer, comprar não foi besteira, mas ir de tênis novo à academia foi. Muita. Na hora da esteira meus pés pareciam queimar no fogo do inferno de tanta dor. Ralou tudo. Hoje pus um tênis velho mega confortável e estou rezando para dar conta de terminar o dia.

Porque, claro, o suplício continua. Na parte dois da ficha nova entra um aparelho que eu sempre tive medo: o gráviton.

terça-feira, 16 de junho de 2009

147 + [...] + 159

Os cursinhos pré-vestibular têm por hábito decretar a semana do dia 12 de outubro (em que coincidem alguns feriados, dia do professor inclusive) como a "Semana do saco cheio". Você, prezado leitor, provavelmente já passou (ou vai passar) por isso. Semana passada foi a minha semana (prolongada) do saco cheio. Depois de ouvir parabéns da Dra. Ângela por ter emagrecido 21kg e ter eliminado 21cm do meu diâmetro (e isso é muito), e como eu iria viajar para visitar a minha mãe e no interior é aquela loucura de comida, chutei o balde. Matei academia (e ganhei uma advertência via intranet dizendo que faltei uma semana inteira), não fiz nem um tipo de atividade física e me entreguei ao ócio total. Também aproveitei o clima junino de cidade do interior para ir em quermesse de igreja e tomar quentão, comer canjica, entre outras extravagâncias.

Resultado: emagreci 1kg. Antes das mulheres começarem a me jogar pedras, mortas de inveja, já vou explicando. A dificuldade agora não é mais "perder peso". Isso parado eu consigo. O complicado nesse momento é manter o que tenho, eliminando gordura e aumentando a massa magra. Esse 1kg que foi embora corresponde a alguns bons dias de esforço físico jogados no lixo. Não tem 100g de banha perdidos nessa conta, garanto.

O blog também ganhou dias de recesso (e as leitoras ávidas por novidade nem reclamaram pedindo atualização, quase pensei em desistir), mas já estamos de volta. Até porque (isso está escrito via depoimento de um grande amigo, de quem estou morrendo de saudade, no meu perfil do orkut) eu consigo transformar cotidiano em novidade, e hoje, dia 16, começa a terceira fase do meu suplício na academia: nova ficha. Ou seja, corpo parado tem alguns dias + novos exercícios = algumas histórias divertidas e muitas dores. Acho que terei muito para dizer no correr da semana.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

146: 1

A César o que é de César. Mandei o e-mail de alguns posts abaixo para a academia sem esperar resposta. Isso porque já tive o desprazer de ser ignorado algumas vezes pelas empresas. Casos bem específicos foram o Bob's, quando mandei um e-mail reclamando que passei mais de 15 minutos na fila para ser atendido e assim que chegou minha vez "agora só serve sorvete" – eu queria uma salada –; além de ter ido para casa com fome, porque o resto dos lugares fechou enquanto eu esperava, jurei nunca mais comprar nada no Bob's do Shopping Cidade; e o Cineplex do Diamond Mall, porque consultei a grade de programação de um filme tanto no jornal quanto no site do cinema e quando cheguei lá, depois de programar banho e tosa das cachorras para bater com o horário do filme, nada de sessão.

No Bob's nunca tive nem confirmação de recebimento, daquelas automáticas "sua mensagem foi recebida". O Cineplex (naquele dia eu estava com o sangue fervendo, e qualquer Belico de mau humor sai de baixo), além de não responderem o e-mail, quando liguei para a atendente ela fez a maior voz de funcionário público, como se estivesse me prestando um favor ao ouvir a minha reclamação, e com certeza nem anotou o meu comentário. A promessa do Bob's permanece cumprida, e eu evito o cinema do Diamond sempre que possível. Infelizmente, como é muito prático para mim, acabo indo. Principalmente quando ganho ingressos e tenho boas companhias (viu Rosi?, viu KK?).

Essa introdução toda (MB, leia como se eu estivesse contando um caso, e tente copiar a minha entonação, tá bem?) é para dizer que na Corpore aconteceu diferente. O dono simplesmente desceu ontem à noite, um dia depois que mandei a mensagem, e veio me explicar que a decisão de deixar a academia aberta mesmo em obras foi tomada mediante consulta a alguns alunos, e que realmente foi mancada deles não colocar cartaz avisando. Também agradeceu as sugestões que dei e prometeu lembrar de avisar de novo quando tiver obra. Simples e rápido. E eu gostei.

Primeiro porque não esperava resposta. Normalmente mando minhas reclamações sem expectativa alguma de retorno. Depois porque o contato foi legal, educado, e ele foi lá falar comigo em vez de mandar mensagem agradecendo. Isso somou muitos pontos no meu conceito deles. Mantiveram o freguês, ao contrário dos outros dois casos. Afinal, como diz meu chefe, "reclamação de cliente é consultoria gratuita". E é mesmo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

145: 2

É hora do karaokê! Essa música é uma gracinha, não acham? Quem quiser cantar junto, clique aqui para a letra! Aumente o volume e cante para o cobrador, para a atendente do telemarketing, para todos os pedreiros do mundo, enfim, para quem merece!

145: 1

Regime tem de ter números, então vamos a eles. Apenas uma constatação de progresso, também conhecida como resultado do exame de sangue. Como no geral tudo estava bem, a médica pediu para avaliar apenas a parte problemática. Por isso os dados são poucos, e nem que eu queira (só repetindo o exame) dá para fornecer mais informações além dessas. Os exames foram feitos, respectivamente, em 7 de janeiro e em 25 de maio de 2009.

- Coisinhas do fígado
TGO: de 33 para 18 U/ml;
TGP: de 67 para 24 U/ml;

- Colesterol
HDL: de 40 para 46 mg/dL
VLDL: de 58,4 para 32,2 mg/dL
LDL: de 148,6 para 120,8 mg/dL
Total: de 247 para 199 mg/dL

- Triglicérides: de 292 para 161 mg/dL

Fora isso, que eram os problemas, a minha taxa de glicose voltou ao patamar que eu sempre tive (74 mg/dL), mas os 77 mg/dL anteriores não constituíam exatamente um problema. Em uma família com diabéticos, se for olhar somente a glicose, é mais fácil eu ter hipoglicemia. Vai entender. Tirando as triglicérides, que estão 11 pontos acima do limite, o resto já entrou na faixa do tolerável. Mais um tempo de regime e chegamos ao ideal (assim espero).

Finalizando, segundo o exame, não tenho nenhuma bicha interior. Sem vermezinhos inside. Mesmo assim, amanhã, tenho certeza que a Dra. Juliana vai prescrever o tradicional Albendazol de todos os anos, só como prevenção.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

144: 2

Como consumidor chato que sou, acabo de mandar a seguinte mensagem para a academia Corpore, onde malho.

--

Olá colegas da Corpore, tudo bom? Meu nome é Marcelo Belico, sou frequentador da academia na Av. do Contorno, normalmente na parte da noite. Em primeiro lugar eu quero elogiar o atendimento de todos: desde as recepcionistas, passando por todos os professores e instrutores, sempre acessíveis e bem-dispostos para nos ajudar. E olha que precisei bastante, porque eu praticamente nunca tinha ido a uma academia regularmente, e até hoje passa um professor corrigindo a minha postura em alguns exercícios. Mas um dia eu chego lá!

Agora, infelizmente, meu contato não é só para elogiar. Eu tenho certeza que vocês vão compreender, mas acontece que saí daí no sábado passado, dia 30 de maio, bastante chateado. Desde criança eu tenho alergia a poeira, pó e tinta. Tanto que quando alguém vai pintar a minha casa, por exemplo, preciso passar alguns dias em casa de amigos ou parentes. Qual não foi a minha surpresa quando eu, na esteira, vejo um tanto de gente com furadeira para instalar câmeras.

Acho super válido todo esquema que possa melhorar a infra-estrutura da academia, e nos proporcionar mais segurança e confiança. Porém, também acho que não custava fazer essa instalação num horário (ou dia, se fosse o caso) em que a academia estivesse fechada. Ou mesmo colocar um cartaz (igual esse que está aí falando do aulão de RPM) alguns dias antes, avisando da obra e pedindo desculpas pelo transtorno. Porque aí iria quem quisesse. Eu mesmo, se soubesse da obra antecipadamente, teria ficado em casa. Fica a sugestão para uma próxima oportunidade.

Aproveitando a oportunidade, e sabendo que todos vocês estão interessados em melhorar cada vez mais a qualidade da academia, quero também dar sugestões para próximas alterações. Talvez seja a hora de fazer uma manutenção geral nos aparelhos. O aparelho de supino sentado está com problemas no banco, e somente os professores conseguem acertar a regulagem. Alunos novatos e baixinhos como eu "sofrem" para acertar aquele assento. Também os aparelhos de glúteos e o flexor sentado precisam de manutenção: eles rangem pra caramba quando fazemos os exercícios.

Finalmente, e se for o caso à medida que eu for lembrando posso fazer novo recado, acho que está na hora de rever os pesos que utilizamos. Para vocês terem noção, os pesos emborrachados de 10kg têm tamanhos diferentes. Fora os pesos da torre, que estão em sua maioria com bastante ferrugem, e com alteração no peso. Podem testar: os 8kg da torre têm diferença de peso entre um e outro!

No mais é isso, e fico grato pela atenção. Uma última pergunta: por que quando entro no link Instalações no site, em vez de fotos da filial Contorno aparecem fotos da Corpore Iate?

Obrigado, um abraço e sucesso sempre!


--

Agora é ver em quantos dias terei resposta.

144: 1

Dando continuidade ao texto de ontem, vou aproveitar para falar mais um pouco de academia. Até porque ando meio zangado com a Corpore, pelo simples fato de terem começado a fazer obras (pintar, instalar câmeras) em pleno sábado de manhã, com os alunos lá. Não custava a gentileza de pregar uns cartazes dois, três dias antes, não é? Pelo menos ia pegar poeira e tinta quem quisesse. Enfim.

Se eu fosse resumir o que mais escuto na academia é "contraia o abdômen". Para tudo. Acho que até no banheiro qualquer dia eles vão colar um cartaz mandando contrair o abdômen. E o pior é que está certo, o exercício funciona melhor e ajuda o processo de concentração. Sabia que temos de contrair o abdômen até mesmo na esteira? Pelo menos é que diz a matéria Use a esteira sem ser refém dos sete erros, que veio na newsletter.

Realmente a esteira é uma das partes mais divertidas do processo de malhar (que, convenhamos, é sim um pé no saco). Tem quem fique na televisão, quando o chato não manda colocar na band news, e tem quem, como eu, prefira levar sua música a tiracolo. Mas, como diz a matéria, até para correr na esteira tem uma listinha de procedimentos a seguir. Se você clicar no link vai ver a matéria comentada, aqui só tem mesmo os sete pontos.

1. Pisar primeiro com as pontas dos pés.
2. Aumentar o ritmo e a respiração na mesma intensidade.
3. Correr segurando na barra.
4. Aumentar a velocidade e dar passos muito largos, quase saltos.
5. Correr com o tronco ligeiramente inclinado para frente.
6. Correr na esteira sem beber água.
7. Relaxar o abdômen.

Dos crimes acima, lógico, o que mais cometo é relaxar o abdômen. Eu, aliás, ando um porre com essa minha barriga que não chega no lugar. Ela e a parte interna da coxa. E vamos com adutor, abdutor e abdominal - prancha, supra e infra -, para tentar colocar as coisas no lugar devido. Dói. Mas compensa, espero.

domingo, 31 de maio de 2009

139 + [...] + 143

Esse texto começou a ser pensado desde o primeiro dia em que entrei na academia. Provavelmente alguém já escreveu coisa parecida, porém optei por simplesmente escrever meus pontos de vista. Se parece copiado de algum lugar é mera coincidência.

Lá onde trabalho as pessoas comentam que eu presto reparo em tudo. Teoricamente eu seria um bom motorista, devo ter atenção difusa. Esse hábito de prestar atenção já me meteu em algumas roubadas; tipo gente vindo tirar satisfação comigo do tanto que olho, ou perguntando se perdi alguma coisa. Mas na maioria das vezes eu sou discreto. Menos no trabalho que, do nada, eu solto a resposta de alguma conversa que alguém está tendo, quando todos achavam que eu estava concentradíssimo numa revisão de textos qualquer.

Como "novato" em academia, juntei o fato de eu conhecer quase ninguém (exceção para um antigo colega de colégio, que malha no mesmo horário, e outra ex-colega de faculdade que aparece de quando em vez) com o meu hábito de reparar as pessoas e comecei a traçar perfis dos frequentadores da minha academia. Não sei se isso se aplica a todas, mas vale a experiência antropológica.

1. O gordinho que quer emagrecer
Logicamente, como esse é um blog de regime, eu deveria falar do meu perfil em primeiro lugar. Egoísmo até na hora de gongar. Lá na minha academia não tem só eu (graças a Deus), mas todos mantém uma similaridade média. Em sua maioria (homens e mulheres) estão entre os 25 e 35 anos, já trabalham há tempos (têm carreira), e precisam emagrecer ou por alguma prescrição médica ou porque alguém mandou.

2. O casal
Eles sempre estão em pares. Não só necessariamente marido e mulher. Para não me demorar em um tópico similar - que se chamaria "a família" -, podemos incluir também "irmão e irmã", "pai e filho" etc. Só vi um caso de "casal de três": pai e duas filhas. Fazem as atividades juntos, um coopera com o outro nos aparelhos e por aí segue. Até, claro, quando começam a brigar. Aí vai cada um para um canto. Sempre chegam e vão embora juntos.

3. O bombado
Na minha academia não vejo mulher bombada, o que não significa que elas não existam. Os bombados normalmente têm o dobro do meu tamanho, em todas as dimensões. Homens imensos, daqueles que se você encontra numa esquina à noite é melhor atravessar a rua. Normalmente interagem pouco, e estão acompanhados de um squeeze com algum suplemento alimentar. Alguns usam a mesma roupa para malhar por dias a fio; ou seja, fedem.

4. O chato
Claro, ele tem de existir. Ele chega gritando e cumprimentando a todos. Pede para mudar o canal da televisão. Fica uma hora na esteira, contrariando o máximo permitido de 30 a 40 min. Quando você acha que ele está na dele, correndo sossegado, ele vai e te surpreende. Do nada, de repente, ele solta um berro na esteira que assusta metade da academia. Sempre pede para ficar mais dez minutinhos depois da hora de fechar.

5. A bicha discreta
Ele tenta disfarçar, mas não tem jeito. O cabelo impecável, um short curtíssimo que por si só já diz tudo. Tenta ficar na dele, e até parece que consegue. Porém, quando vai para a esteira e liga o ipod, não tem quem segure: ele vai levantar os braços e correr no ritmo da Lady Gaga que ahaza no Poker Face. Bobear canta junto e ensaia uma coreografia.

6. A perua
Essa vai normalmente portar seu acessório preferido: o personal trainer. Paga os tubos para ter alguém que limpe o aparelho com álcool e faça uma ficha com no máximo 2/3 do peso que ela realmente suporta. Está sempre está maquiada, e tenta disfarçar a plástica que deu errado com um cabelo loiro comprido. Veste as marcas da moda, carrega um celular pink, tem piercing no umbigo, mas não entende por que não consegue vencer a flacidez.

7. O profissional de sucesso
Normalmente casado, chega com hora contada e roupa social. Tem a malhação por rotina e não quer perder muito tempo. Faz o que tem de fazer, toma banho, veste a roupa social de novo e vai embora. Pode vir a marcar encontros com a bicha discreta, dependendo da orientação sexual. No mais, não é chegado a interações. Fala ao celular enquanto corre.

8. O adolescente magrelo
Deus sabe o porquê, ele quer porque quer ficar grande. Não se conforma com o corpo que tem e puxa pesos 3x mais que o seu peso, para ver se adianta alguma coisa. Potencial consumidor de suplementos e esteróides, pode vir a ser um bombado no futuro. Ou, se se conformar com o corpo que tem, levar na boa que homens magrelos comandam.

9. A grávida
Essa eu acho a mais legal de todas. Está com barrigão, não pode fazer muita coisa, mas não abandona a esteira... Faz pelo menos 30 min todo dia, num ritmo bem tranquilo. Mais cedo ou mais tarde acaba parindo.

10. O aposentado
Normalmente vai às tardes, mas quando o fim de semana está muito monótono (ou seja, todo fim de semana), também aparece. Já cumpriu sua parcela de trabalho com a sociedade, e está ali mais para arejar a cabeça e fazer alguma atividade do que necessariamente em busca de uma grande transformação. Respeitam seu ritmo, são simpáticos e educados em sua maioria. Bons de se conversar.

11. A dona de casa
Essa é outra que vai às tardes, e raramente aos fins de semana. Não dá muita bola para as roupas que usa, mas procura fazer amizade com os instrutores. Carrega seu próprio vidrinho de álcool, normalmente em um frasco de desodorante Avanço. Deixa todos os aparelhos impecáveis quando sai.

É claro que existem muito mais "tipos", mas esses são os mais marcantes que encontrei. Na sua academia deve ter alguém assim...

terça-feira, 26 de maio de 2009

138: 2

Como o esquema de hoje é colaboração, a newsletter chegou e selecionei dois tópicos para divulgar. O primeiro é a lista venenosa. Eu falei aqui de slow food; de tentar, pelo menos nos fins de semana, cozinhar em casa. E também de comer coisas com cara de comida. A parte do cozinhar, claro, está jogada às traças. Mas posso me orgulhar de ter abandonado uma parte imensa dos produtos extremamente industrializados (também conhecidos como "aqueles que você não sabe o que está comendo", como, num exemplo claro, os famosos salgadinhos de pacote e os refrigerantes).

Lá na minha cidade, no interior de Minas, todo fim de semana tem feira. Os agricultores vêm vender o que plantam no quintal de casa, sem intermediários. Mais em conta, mais barato, mais saudável. Aqui na cidade grande não tem dessas coisas — ou melhor, até tem, mas são casos raros e bem pontuais, e não incluem aquelas feirinhas de bairro: os produtos de lá vêm direto do Ceasa mesmo —, ficamos mais ou menos na mão dos grandes comerciantes.

Se você, como eu, mora na cidade grande, não tem horta no quintal e nem acesso às verduras que a Dona Maria vende na feira livre, precisa de cuidado redobrado na hora de comprar e de lavar os vegetais. A lista venenosa mostra os 9 produtos com maior utilização de agrotóxicos, segundo a Anvisa:

1º lugar - pimentão: 65,36%
2º lugar - morango: 36,05%
3º lugar - uva: 32,67%
4º lugar - cenoura: 30,39%
5º lugar - alface: 19,8%
6º lugar - tomate: 18,27%
7º lugar - mamão: 17,31%
8º lugar - laranja: 14,85%
9º lugar - abacaxi: 9,47%

Claro que ninguém precisa parar de comer esses alimentos com medo de ingerir veneno. Mas uma boa higiene é importantíssima, não precisa nem falar. Dicas de como limpar e conservar melhor verduras e legumes, e também outras informações sobre os alimentos da lista acima você encontra na matéria original, clicando aqui.

Ah, você não consegue abandonar os alimentos industrializados? Ok, então dê um clique nessa outra matéria e veja o que é que enche a sua pele de celulite... [Sim, estou malvado hoje]

135 + 136 + 137 + 138

Uma das coisas mais interessantes que ouvi no fim de semana, na mesa do bar, foi a MB dizer que me ouvir falando era igual ler esse blog. Na verdade escrevo muito como penso, daí que quem me conhece bobear consegue ler isso daqui com a entonação igual que nem eu falo. Deve ser. Então.

Depois de um fim de semana super tranquilo, os dias de trabalho pesado voltaram. Até mudei meu nick nos programas de conversa via internet. Agora sou Isaura Anastácia. E fiz uma montagem que resume bem o que me espera daqui até as minhas férias, supostamente agendadas para 20 de julho. Quem quiser ver a brincadeirinha é só clicar aqui. [Momento hora do gongo]

O mais interessante da passagem do tempo, para o blog, é o tanto de colaboração espontânea que a gente vai recebendo. Link útil do dia, indicado pela Rosi: Muito tempo na frente do computador? Matéria de Amanda Polato, mostrando em um slideshow o que acontece no nosso corpo quando ficamos muito tempo em frente ao computador. É o seu caso? Pois o meu também!

E se alguém souber de alguma dica que valha a pena compartilhar está aí a caixa de comentários!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

134: 3

Esse negócio de malhar mexe com a gente de um jeito muito esquisito tem horas. Porque, tipo, você tem o corpo assim ou assado, ao qual já está acostumado por anos, e de repente tudo muda. E é de repente mesmo que você percebe, porque, ao contrário dos outros que podem ficar o tempo todo te observando, a sua noção de corpo é tão internalizada - e limitada, você não se enxerga o tempo todo e nunca vai conseguir se ver em 360º - que só dá para reparar quando a mudança está óbvia.

Foi assim com as minhas coxas, por exemplo. Da noite para o dia eu "percebi" que os músculos laterais estão, por assim dizer, maiores e mais firmes. Reparei quando vesti um pijama que não usava há tempos e me deu aquele instante de revelação... Olhei e pensei: essa perna (eu misturo coxa e perna, acostumem-se) é minha mesmo? Até peguei e vi que sim, é.

A recepção aqui do prédio onde trabalho tem paredes inteiras com espelho. E a gente tem de ficar parado lá, vendo o corpo todo, enquanto espera o elevador. Agora, voltando do almoço, fiz uma coisa rara: cruzei os braços. Aí que, quando olhei para o espelho, eu de braço cruzado (também misturo braço e antebraço), vi que a minha musculatura do antebraço está começando a se definir. Já tem traços marcados.

É estranho demais. Acho que para os adolescentes da academia, aquele bando de magrelos que não sei a razão de quererem ficar imensos, cada gominho novo que aparece no corpo deve ser motivo para soltar rojão. Eu, por enquanto, só estou percebendo as coisas... Torço para ficar legal, assim como torço para que a minha circunferência diminua. Claro que se eu ficar parecendo o chaveirinho do Conan tomarei atitudes drásticas para recuperar as curvas. Até lá estou na paz.

134: 2

Como um bom canceriano eu sou mais retrô do que especificamente contemporâneo. Por isso ali do lado tem o link do Retrosaria quando eles atualizam. Eu fiz de propósito: tenho alguns blogs na lista, mas apenas os 10 com publicação mais recente aparecem. É tempo de menos para ler coisa demais (o que me lembra que tenho de entrar no reader e apagar os rios de post não lido que deve ter por lá).

Porém o lance de gostar de coisas mais atemporais (eufemismo para "velharia") não me impede de achar boas algumas novidades, ou modernidades. Tenho seguido, e isso é raro, o blog Homens modernos. Já até o citei aqui outra vez. Sei lá o porquê, apenas acho que o cara escreve coisas para mim. Ou que eu gostaria de ter escrito, escolhido, garimpado.

Foi lá que vi esse teste: Seu trabalho te faz engordar? O meu deu de 4 a 5 respostas ideais: "Certas atitudes frente à alimentação podem ser os principais fatores relacionados à obesidade. Não deixe que sua rotina de trabalho prejudique seu emagrecimento e saúde. Mude o que estiver ao seu alcance". E o seu?

134: 1

O recado da semana que veio pela newsletter tem a ver com o tempo frio... BH, aliás, já está com ares de outono e, se persistir assim, virá um inverno com direito a toucas, cachecóis e muitos casacos. Frio e chic, adoro. Então, sem mais demoras, 6 dicas para saborear uma boa sopa. Tem quem goste, tem quem ache que é comida de doente. Como eu gosto bastante (porém tenho preguiça de fazer), acho válidas as dicas.

1. Ao servir a sopa, evite acrescentar queijo ralado e azeite;
2. Cuidado! Pães e torradas pesam nas calorias da sopa;
3. Sopas com mandioquinha e batata aumentam a quantidade calórica. Evite extrapolar.
4. Substitua a mandioquinha e a batata por cenoura e beterraba para engrossar a sopa;
5. Diga não à carne seca, lingüiça, bacon e toucinho. São itens muito gordurosos;
6. Cuidado com as sopas industrializadas. Apesar de poucas calorias, muitas têm quantidade elevada de sódio, que pode causar aumento da pressão.

Sopa sem azeite, sem carne, sem pão... Vou ter de citar a mãe da Carol: "se pode em regime é porque não é bom". Humpft.

Ah sim, você já clicou ali do lado no selo verde e deu seu voto para o prêmio Top Blog? Eu poderia estar matando, roubando, mas estou aqui escrevendo... Conto com a sua colaboração! Mande o link do blog para um amigo. Vai que ele gosta e vota também?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

132 + 133

Quinta-feira, dia de médica. Na verdade eu tenho de refazer os meus exames de sangue, e ver como andam meus amigos colesterol, triglicérides mais as tais enzimas do fígado que prometiam uma cirrose em 20 anos. Normalmente eu marco para o fim do dia, só que num acesso de loucura agendei a consulta para as 14h45. Isso porque, na minha cabeça, eu teria a manhã de sexta para fazer o exame, e não precisaria esperar até a próxima segunda-feira. Claro que eu esqueci que nas manhãs de sexta faço aula de francês exatamente às sete da manhã. Nada de agulha no braço essa semana para mim.

Como eu sou um rapaz criado na roça sei que, começada a época de frio, é tempo de ver a quantas anda minha bicha interior. Pessoas que comem salada em restaurante deveriam tomar remédios contra vermes todo ano, fiquem sabendo. Aí, já que estava lá, pedi a Dra. Juliana exame de fezes para ver se os bichinhos dentro de mim estão funcionando direitinho ou se precisam de remédios... Como eu tenho uma médica má, a diaba mandou fazer aquele de coletar três dias.

Saio eu com aquele vidrinho de coleta mais um líquido dentro; pus na bolsa. Claro que já derramou, e vou ter de procurar na farmácia se vende. Afinal não poderia correr tudo perfeito. Agora, é legal ver a cara de felicidade das pessoas quando as coisas correm bem. Dra. Juliana só faltou me oferecer flores. Quando me despedi, naquela gentileza que lhe é tão peculiar, disse: "se você engordar de novo eu arranco a sua cabeça fora!"

De volta ao trabalho que ainda falta muito tempo para eu chegar em casa... (estava com saudade de escrever à tarde, mas não rola muita firula esses dias).

terça-feira, 19 de maio de 2009

130 + 131

Antes que o título se torne de novo um mundo de equações matemáticas, uma cópia rápida. Muitos já devem ter visto ali do lado, na coluna por aí..., o blog Homens Modernos. É de lá que copio o texto abaixo: Quer saber qual é a melhor maneira de emagrecer?

"Sinto desapontá-lo se estavas por esperar algo novo nessa. Na verdade o que estudos sobre o assunto mostraram foi que a manjada fórmula de cortar calorias, independente da quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras, investindo em alimentos saudáveis para o seu coração e malhar rotinescamente são the winner combo. Ou seja, ter uma dieta onde se consuma menos calorias do que se gasta por dia e apostando em alimentos saudáveis is the safe way to go."

Então, já para a academia! Em tempo, fiz uma brincadeirinha de antes e depois, e enfim pedi para tirarem uma foto minha de corpo inteiro. Aqui está o antes (sim eu só tenho essa foto) e aqui está o depois. Divirtam-se!

domingo, 17 de maio de 2009

129: 1

Na madrugada de sexta para sábado, voltando para casa, escuto o seguinte trecho da conversa entre dois rapazes que vinham em direção oposta à minha: "Quando mais novo a gente podia ter feito muito mais coisas... Podia ter tirado carteira, podia ter formado (...)". E continuaram andando.

A não ser que os dois sejam praticantes de nado sincronizado em piscinas de formol, nenhum deles tem mais de 25 anos. Eu parei, olhei para trás e os dois estavam longe demais para a minha reação. Que era dizer: "dá, sim, meu filho, quase tudo dá. Só tem de querer". É claro que nem tudo dá [para entrar para a carreira militar, por exemplo, existe uma idade máxima], mas coisas como aprender a dirigir e se formar são perfeitamente possíveis em qualquer tempo.

Eu não dirijo. Não sei, nunca liguei um carro e, francamente, nessa cidade onde caminhões atropelam vendedores de rua* e motoristas se comportam como se o mundo girasse em torno deles, nessa cidade onde eu consigo chegar a pé mais rápido do que se fosse de ônibus (70% dos carros são ocupados apenas pelo motorista) eu não me animo a aumentar estatística. Porém sei de quem aprendeu a guiar aos 65 anos de idade, e que hoje se vira muito bem.

Fazer as coisas acontecerem é, antes de tudo, uma questão de querer, persistir, e ter senso de oportunidade. Tirando, claro, ganhar na loteria. Aí é sorte. Mas até para ganhar na loteria é preciso uma atitude: jogar.

* Ontem fui informado que uma vizinha, que vende doces na rua, foi atropelada por um caminhão e está em coma no hospital. O motorista, claro, seguiu sem prestar socorro. Essa é a cidade em que vivemos, e a educação que nós tivemos. Resta torcer para que nossos filhos, e os filhos dos nossos filhos, aprendam um pouco mais de cortesia. Ensinar depende da gente.

sábado, 16 de maio de 2009

128: 2

De vez em quando resgato meus cds, por um motivo ou outro.

A Paula Lima lançou o dvd Samba Chic, que é mais ou menos um mesmo show dela que fui no ano passado. Ela até citou na época que ia gravar o dvd e tal. Era um evento que não deu muito certo; mas a moça conseguiu fazer um público de pouco mais de 100 pessoas virar em mais de mil.

Foi dos melhores shows que fui na vida, com direito a abraço da diva no final e um "gente, mas você cantava tudo" que quase fiquei com vergonha. Quando escutei o áudio, ainda não assisti, notei que ela aproveitou a quase ausência de plateia para testar a reação do povo ao repertório do show. Chegando na locadora eu pego, e se valer a pena vai virar meu presente de aniversário.

Como fã que acabei virando, tenho a discografia em cd. Mas há tempos não ouvia nada da Paula Lima, até que baixei o áudio do dvd. Lançado em 2006, Sinceramente abre com a música Novos Alvos, relançada agora em 2009 no novo cd da Ana Costa, que é outra cantora que tenho adorado e uma das compositoras da música. Ouvindo as duas versões, depois de quase três anos, vi que é a cara do tempo em que vivo agora. Clique no play para ouvir, e clique aqui para seguir a letra, se quiser...

121 + [...] + 128

Não, eu não tirei férias. Mas esse é um blog de regime e durante a semana eu não cuidei da dieta como deveria. Malhar? Só dois dias, terça e quinta. Dois litros de água por dia? Duvido. Levantar para comer de três em três horas? Rarará, diria o José Simão. Então acho pouco provável que as duas pessoas que me pediram atualização (e para as quais expliquei o motivo do sumiço) fossem gostar de sentar no computador, abrir o blog e ler "estou trabalhando muito e esquecendo até de fazer xixi" por vários dias seguidos. Ia parecer o antigo pão com manteiga na chapa.

Parte do processo de se aceitar um adulto exige, em certos momentos, que a gente dedique o foco de atenção para alguma tarefa específica. E com isso o resto fica um pouco desleixado. Deixei de responder os e-mails, de atualizar essa coisinha de fotos que fica passando ali do lado, parei de escrever no twitter e acho que só baixei um disco novo essa semana, ainda assim por acidente. Precisei fazer uma apresentação no trabalho que me gastou de segunda a ontem. Compensou? Penso que sim, o tempo dirá.

Para aliviar cismei de dar as caras na rua de novo, com direito a sentar em café para rir de fraldas sujas na privada, falar da vida dos outros e planejar um sequestro-relâmpago. Depois fui dançar; estava até bom mas é aquela coisa: sou chato e velho. E, quanto mais o tempo passa, mais vejo que só piora. Então. Pegar fila para entrar em um lugar com um monte de gente suada me relando (não exatamente com alguma terceira-intenção), sem conseguir me mexer direito, tendo de aturar o eterno "passe aqui e me empurre, chute, jogue bebida, sopre fumaça" que todo baixinho sempre sofre, e ainda pagar R$18,50 pela entrada + uma água com gás só quando estou muito inspirado. Eu me senti preso em um coletivo lotado numa sexta à noite em pleno engarrafamento.

Com certeza o melhor da noite foram os papos. No bar e no sofá do lounge, obrigado a todos. De brinde ouvi que estou fortinho e passaram a mão na minha perna, rarará.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

120: 1

Daqui um pouco saio para viajar, e acho que a minha mãe vai pensar que estou de mudança. Parte do regime consiste em desistir de algumas coisas, e fiz isso (de novo) com quase metade do meu armário. Calças, camisas, tudo o que não me servia ou eu não usava está dentro de uma mala de viagem. Quem olha pensa que vou passar o mês, ou estou indo embora de vez para minha cidade. Porém o meu armário está cheio do mesmo jeito, como se nada tivesse acontecido. Acho que lá dentro mora o duende das roupas, que faz elas se multiplicarem assustadoramente...

Malas prontas, passagem comprada, tudo no jeito. Indo para casa aproveitar um fim de semana inusitado. Ao mesmo tempo em que amanhã os meus tios comemoram 25 anos de casado e ao mesmo tempo em que é dia das mães, no domingo fazem três anos que perdi meu pai. Vamos ver como tudo vai se suceder; mas quero passar no cemitério, colocar umas velas, mandar rezar uma missa. E vamos ver a reação de um monte de gente que não me encontra desde janeiro. Depois conto tudo.

Até segunda, não escrevo antes disso.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

119: 3

Hoje eu fui almoçar no Bem Natural e, em homenagem ao dia das mães a moça da balança me entregou um folheto com a seguinte mensagem:

Olá mamãe,
Aqui quem fala é o Bem Natural, o restaurante onde o seu filho almoça. Sabe aquelas broncas que você sempre tinha que dar para que ele comesse mais verduras ao invés de biscoito, ou menos doce e mais feijão? Pois é, elas deram resultado e ele tem limpado o prato bonitinho.
Queremos parabenizá-la pelo belo filho que você criou e desejar um ótimo dia das mães para você e sua família.


A ideia é do Estúdio Absurdo. E eu adorei!

Outro P.s.: não se acostumem com o tanto de textos no mesmo dia. É só demanda represada.

119: 2

Como teoricamente eu devo falar mais de saúde por aqui, decidi assinar uma newsletter com dicas de regime. Na semana passada, em plena histeria mundial pela gripe do porco, recebi o informativo com as dicas da feijoada (além de uma receita de feijoada light, que não publiquei). Ontem (a newsletter chega sempre às quartas-feiras) o título era: 38 guloseimas para comer sem engordar. Em resumo, uma tabelinha de bobagens e suas calorias, especialmente pensadas para aquela ocasião onde você quer chutar o balde e matar a vontade de comer besteira. Vamos a ela então.

Salgados
1. Brioche – 30g. – 80kcal
2. Polenguinho – 1 un. – 60kcal
3. Esfiha fechada de verdura – 60g – 67kcal
4. Marisco com limão – 50g – 50kcal
5. 2 califórnias – 2 un. – 66kcal
6. Missoshiro – 1 un. – 90kcal
7. Porção de shimeji com manteiga – 1 porção – 80kcal
8. Bruschetta sem mussarela – 50g – 75kcal
9. Crostine com sal e alecrim – 50g – 55kcal
10. Rosbife magro – 50g (1 fatia) – 83kcal
11. Tremoço – 2 colh. sopa – 44kcal
12. Picles – 1 porção – 40kcal
13. Torta de queijo – 1 fatia média – 93kcal
14. Patê de presunto – 2 colh. sobremesa – 42kcal
15. Pão de queijo – 2 un. – 96kcal

Doces
16. Danoninho de chocolate – 1 un. – 60kcal
17. Brigadeiros – 2 un. Médias – 100kcal
18. Chocolate Baton (Garoto) – 1 un. – 90kcal
19. Barra de chocolate Maxi (Bauducco) – 1 un. – 90kcal
20. Beijinho – 1 un. (20g) – 68kcal
21. Sorvete Carte d’Or coco com doce de abóbora (Kibon) – 1 un. (40g) – 78kcal
22. Sorvete misto (Mc Donald’s) – 1 un. – 100kcal
23. Sorvete napolitano light (Kibon) – 1 un. (100g) – 76kcal
24. Gota de chocolate branco kisses (Hershey’s) – 1 un. – 25kcal
25. Bola de sorvete de chocolate com calda – 1 un. – 99kcal
26. Chocolate Alpino (Nestlé) – 1 un. – 70kcal
27. Minibiscoito de amaretto – 1 un. – 53kcal
28. Chocolate Surpresa Bichos (Nestlé) – 1 un. – 70kcal
29. Chocolate Chokito (Nestlé) – 1 un. – 71kcal
30. Marrom glacê – 1 fatia – 100kcal
31. Biscoito maisena – 3 un. – 66kcal

Bebidas
32. Cappuccino com chantilly e adoçante – 1 xic. – 98kcal
33. Cappuccino pequeno com açúcar – 1 xic. – 93kcal
34. Coquetel de frutas – 1 copo (100ml) – 78kcal
35. Suco de uva light (Del Valle) – 1 lata – 59kcal
36. Suco de melão – 300ml – 80kcal
37. Água de coco – 200ml – 48kcal
38. Champanhe – 1 taça – 70kcal

O que me assustou na lista é a quantidade de coisas que não tenho noção do que seja: califórnia, missoshiro, shimeji, crostine e, pasmem, tremoço. Suponho que escreveram para paulistanos.

113 + [...] + 119

Caso os posts desse blog tivessem títulos no lugar de números, muito provavelmente ali em cima estaria escrito hiato. Então, como uma pequena alusão ao termo, em vez da tradicional equação matemática que abrem os textos depois que fico dias sem escrever, hoje os números chegam entremeados por reticências. Quem me acompanha mais de perto sabe a razão do novo sumiço, porém como as visitas estão aumentando e recebo até pedidos de atualização (um no total), tudo se resume em "muito trabalho".

Faz bem menos de um mês que brinquei com a história do "ir além" – disse que estava escolado – e, por ironia, foi justo o que houve. Fui "além". Quase fui ou mandei alguém "para o além" junto, mas agora deu tudo certo. Passei um tempo trabalhando tanto que a última coisa em que pensei foi sentar e escrever. Minto. Sentei sim, e até elaborei um monte de coisas na minha cabeça. Só que a preguiça batia, fui deixando para depois, depois para mais depois, e nisso se passaram sete dias. Acho que outro hiato desse nível só no meu período de férias, no fim de julho. Afinal, quem atualiza blog quando deveria estar fazendo coisa melhor é só o marido da Sandy. E eu não sou ele.

Como sempre um resumo rápido: estou com 82kg, diminuindo a proporção do emagrecimento e já não achando tanta dificuldade em ajeitar o mundo de comida que tenho de colocar para dentro todo dia. Voltei a dar aulas de inglês, e minha rotina de academia mudou. Agora falho nas noites de segundas e quartas-feiras. O professor de educação física já está aos poucos sinalizando exercícios para a nova ficha (troco no começo de junho), introduziu um novo tipo de abdominal (falo disso em texto à parte depois), e eu realmente estou tendo mais forças para a musculação. Porém nesses dias, muito em função do meu envolvimento emocional com o trabalho, parte do regime foi prejudicada, incluindo aí diminuir a frequência na atividade física e boas escapadelas pós-almoço em forma de barrinhas de chocolate. Claro, dando graças por não ter voltado a fumar.

A questão do trabalho está associada a um grave defeito que tenho: não dou conta de ligar o botão do "foda-se" e deixar a merda acontecer. Tem uma entidade dentro de mim que emerge em alguns momentos; ela simplesmente não aceita que eu deixe deliberadamente algo dar errado, e me transforma em um workaholic obsessivo, depressivo e transtornado. Recebi uma tarefa impossível: fazer um livro sem textos estar pronto em um tempo micro. Como a minha mãe reza muito (não vejo outra razão), e a sorte no lado profissional tem sorrido para mim, o caos foi se delineando, soluções aparecendo, pessoas colaborando, e fez-se algo decente.

O preço que paguei: estou há três noites dormindo cerca de 4h por pura falta de sono, fui alertado de que o meu bruxismo está de volta, assim como a minha descamação no couro cabeludo, vulgo seborréia (eu detesto esse nome, parece doença venérea). Boa parte dos problemas que tinham ido embora durante esse período de regime deu o ar da graça em grande estilo. Mas acabou o trabalho, minha parcela está bastante bem cumprida e até o fim de semana penso que recomeço a me colocar em ordem de novo.

Porque depois que termina uma situação estressante, no meu caso, é que vem a reação. Igual em um assalto. Já tive essa experiência algumas vezes: durante o assalto sou capaz de articular, conversar com o assaltante, tentar resolver a situação na boa. Chega em casa e desabo como personagem de novela mexicana que acabou de pegar o marido com outra na cama. Então, se for seguir a minha ordem natural, passo a quinta e a sexta-feira ainda na ressaca, e no fim de semana renasço das cinzas. Vou aproveitar o dia das mães (que coincide com os três anos da morte do meu pai) para visitar mamãe, vovó e titia. Portanto, como vou viajar, não esperem notícias minhas no fim de semana. Até lá deve ter mais um texto ou dois.

P.s.: Ali do lado tem um selo verde pedindo voto para o prêmio top blog. Eu recebi um e-mail dizendo que o blog estava indicado, que devia me cadastrar e colocar o tal selo por aqui. Sei que não tem prêmio em dinheiro ou nada do gênero, apenas o direito de colocar um outro selo no blog. Para isso, pelo que entendi, devo ficar entre os 100 mais votados na minha área ("saúde"; eu ia inscrever em "humor", mas deve ter muito mais concorrentes), para que uma comissão julgadora passe por aqui e diga se meus escritos são legais. Se você quiser me ajudar, de livre e espontânea vontade, clique no selo. Vai para uma página onde você vota no blog, insere seu nome e e-mail, e recebe um pedido de confirmação na sua caixa postal. Já testei, gasta menos de cinco minutos, e você ajuda a me dar uma chance de mostrar o que escrevo para mais alguém. Então, sem pressão, clica lá!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

112: 1

Dois dias atrás, no post de terça-feira, eu comentava que dei para ouvir músicas do meu tempo de adolescente. Isso aconteceu por um motivo simples: meu mp3 player (vulgo ipobre) arriou a bateria. Eu tinha (tenho, ainda funciona como pendrive) um player de 1gb onde eu tinha o hábito de colocar discos inteiros, normalmente alguns mais recentes ou algo específico que eu queria ouvir, e levar para a academia. O player era bom principalmente porque é todo emborrachado, dá para suar e molhar sem culpa. E é um aparelho discreto, eu meto no bolso e pronto. O mesmo não se aplica a meu celular, bem grandinho e não pode molhar. Nada de esteira com ele, portanto.

Para resolver o problema de ficar sem música durante a parte aeróbica do meu "treino" (detesto esse nome, não estou treinando para coisa alguma), peguei emprestado um player de 256mb. Pouco para quem tinha 1gb, mais que suficiente para quem passa cerca de 60min correndo e pedalando. Só que com isso eu descobri que não dá mais para colocar discos inteiros, e precisei reaprender a selecionar o que quero realmente ouvir. Fácil, não é? Não para quem tem (acabo de olhar) 39,8gb só de música, divididos em 12.831 arquivos em 821 pastas. Muita gente tem bem mais que isso, mas selecionar cerca de 50 faixas num universo desse tamanho é uma triagem complexa.

Por isso mesmo o meu player anda "temático", e troca de tom com bastante frequência, mais ou menos a cada três dias. Do rock ao brega, do jazz ao samba, muita coisa tem passado pela esteira na hora que corro. Foi selecionando músicas que redescobri coisas que já não ouvia mais (ou você acha que eu ouço 12.831 faixas todo dia?). Recordei os tempos de adolescente. Mais especificamente voltei a escutar as Spice Girls. Eu não gostava delas na época, porque era aqueles tempos de escola em que todo mundo fazia agenda e todo mundo gostava. Aí eu não ouvia e não gostava, mais para ser do contra que qualquer outra coisa. Hoje escuto e gosto, sem culpas.

Também voltei a ouvir Björk, e relembrei que tenho um caso de amor e ódio com ela. Todo mundo nos tempos de faculdade ouvia, e eu não (chato esse canceriano, não é?); de repente cismei de escutar e gostei muito de coisas específicas. Já outras músicas não posso nem passar perto. E é da Björk a música que, hoje, seria a trilha sonora da minha vida. Hyperballad. Delicada na medida certa, aparentemente frágil, mas com um vigor que surpreende porém nunca chega a explodir. Assim me sinto. E assim escuto.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

111: 1

Dia das dicas que recebo, vou começar pelo e-mail "Hoje é dia de feijoada, curta sem sair da dieta". Acabou de chegar, com 8 dicas para comer feijoada no fim de semana (por que chegou em uma quarta-feira gentileza não me questionar) e que, de verdade, são boas:

1. Arroz e feijão, uma ótima combinação - A típica combinação da mesa do brasileiro não deve ficar de lado por causa da dieta. Apenas modere na quantidade;
2. Carnes sim, gorduras não - As carnes da feijoada são muito calóricas. Para diminuir a quantidade de energia, retire toda a gordura aparente que elas possuem;
3. Evite a costelinha ou bisteca de porco. Escolha as carnes que fazem parte da feijoada;
4. A couve manteiga refogada é um bom acompanhamento. Evite somente o bacon que normalmente é usado nesse refogado;
5. Troque a caipirinha pela limonada e economize muitas calorias;
6. Consuma a laranja que, normalmente, é servida com a feijoada. Ela ajuda a satisfazer seu apetite e evita que você abuse dos acompanhamentos calóricos da feijoada;
7. Fuja da farofa, ela é uma vilã das calorias;
8. Escolha frutas para a sobremesa, elas são a melhor opção.

Algumas coisas servem não só para a feijoada (frutas como sobremesa, por exemplo). Mas atenção, se a carne do porco espirrar saia correndo!

Outro link que também chegou, esse por intermédio de um amigo, e que vale a pena conferir são os 21 escorregões que explicam por que você não emagrece. No mais, o dia promete. E eu já vou sair de máscara na rua, só não sei se uso uma de porco (jigsaw na cabeça) ou se ponho aquela cirúrgica mesmo.