quinta-feira, 27 de agosto de 2009

230: 1

Ainda não parei de assinar a famigerada newsletter. E hoje enfim chegou um assunto que me interessa. Depois que a médica falou que minha barriga só sai com lipo (não sei até que ponto isso é verdade) eu meio que desencanei da coisa. Mas mesmo assim a gente tenta, não é? E hoje vem a receita para uma barriga sarada (que, ok, eu nunca terei). Mesmo assim, é isso:

Abdominais
Eles eliminam a flacidez e deixam os músculos fortes, o que resulta na aparência de "tanquinho". Mas não se engane: os exercícios de contração não queimam os pneus, eles agem na definição. Se você precisa perder medidas, o ideal é combiná-los a um treino aeróbio.

Alimentação
A alimentação balanceada também é essencial para garantir uma barriga sarada. Para conseguir uma completa digestão e não sentir desconforto durante as atividades físicas, uma boa opção é se alimentar no mínimo duas horas antes dos exercícios. Também é preciso evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão, como queijos amarelos e carnes gordurosas ou com peles. Fazer refeições a cada três horas e comer duas porções de frutas, legumes e verduras, pelo menos, também ajudam a desenhar a barriga. Isso porque você acumula menos gordura.

Corrida e caminhada
Correr e caminhar não ajudam apenas na perda de peso. Os exercícios também eliminam a gordura localizada, fazendo com que os resultados apareçam mais rápido. A cintura reflete os treinos de corrida e caminhada, os pneuzinhos somem e só é preciso complementar com abdominais para fortalecer os músculos. Ao correr o ideal é sempre manter o abdômen contraído que, alem de prevenir uma lesão na região lombar fortalece e define ainda mais o abdômen.

Respiração
A respiração é importante em qualquer exercício, mas durante os abdominais elas faz uma diferença ainda maior. Inspirar e expirar no momento exato ajuda na contração dos músculos, fazendo com que os exercícios sejam executados com mais precisão. O correto é soltar o ar sempre que estiver fazendo o esforço.

Então vamos continuar tentando, para ver se melhora alguma coisa... Ah sim, quem quiser ler a matéria toda, basta clicar aqui.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

229: 1

Um parágrafo breve: obrigado a todos que passaram por aqui e puseram esse blog entre os 100 mais bem classificados na área de saúde do Top Blog. A minha meta não foi fazer campanha, e sim de contar a minha história para mais pessoas. Que bom que pelo menos algumas novas caras vão passar por aqui e dar uma lida no que escrevo. Só isso já me deixa muito feliz. Merci beaucoup.

E agora de volta, como cantou Jeanne Moreau, au tourbillon de la vie... On s'est connus, on s'est reconnus, on s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue. On s'est retrouvés, on s'est réchauffés, puis on s'est séparés. Afinal, a vida é assim: encontros e desencontros. Mais um monte de lembrança boa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

219 + [...] + 228

No sábado passado minha professora de yoga comentou que viu um filme sobre o Mc Donald's, mostrando o processo de produção dos alimentos por lá vendidos. Não é o documentário Super Size Me, e realmente não me lembro agora do nome do filme. Google dessa vez não ajudou. E encerrou comentando assim comigo: "Já que tem campanha antitabagismo, por que é que não fazem campanha anti-fast food? Anti-refrigerante? Antienlatados?"

Tive de concordar que parar de fumar é apenas um passo, e talvez nem seja o mais importante, em busca de qualidade de vida. Atenção: não estou levantando a bandeira pró-tabaco (até porque está fora de moda), só constatando que tabaco é algo que a pessoa nem devia ter começado a usar. Palavra de quem fumou por quase 15 anos. O mesmo se aplica às balas e salgados que vendiam na cantina do colégio. Não sei como funciona merenda em recreio nos dias de hoje: sem filhos e sem ida a amontoados de criança para mim.

Agora, vamos pensar com a cabeça de alguns anos atrás (e eu vou deliberadamente citar o começo de Super Size Me): lanchonete e restaurante eram coisa de fim de semana ou para comemorar algo. O todo-dia, ou "trivial simples", se fazia em casa. Com arroz, feijão, salada de alface e tomate e alguma carne. Ou ovo. A comida tinha cara de comida e você sabia exatamente o que estava pondo para dentro. Tudo bem que vez por outra aparecia um jiló por lá... Eu até hoje não como jiló, nem berinjela (e tem quem não coma canjiquinha dizendo que é comida de pinto – eu amo canjiquinha).

O advento dos self-services (no Brasil), brotado com uma cultura que quer extinguir em médio prazo a profissão de dona-de-casa (coisa que sou totalmente contra, mas não vou entrar em detalhes para não ser taxado de machista), ajudou, do nosso modo, a aumentar a lambança. Comida prática, com preço justo, não se precisa mais cozinhar em casa. E o preço disso são combinações extravagantes nos pratos (Quando na vida a sua mãe te serviu farofa com maionese? E quantas vezes você misturou maionese com farofa num self-service?), além, é claro de eventuais intoxicações alimentares, como a que tive quando comi um peixe com molho tártaro.

Então eu quero propor a você uma pequena atitude na atitude na hora do almoço por uma semana. Fuja de lanches rápidos: dê-se o direito de almoçar. No restaurante, corte os refrigerantes. Troque por suco de limão, suco de abacaxi, sei lá. Algo que se faça na hora, com fruta fresca e sem açúcar (pode adoçar o suco de limão, não seja masoquista). Antes de se servir dê uma corrida de olhos no buffet. Provavelmente estarão lá a farofa e a maionese. Precisa mesmo colocar as duas no prato? Tente montar seu prato seguindo o seu bom-senso. E mais importante: capriche no visual. Folha, além de bom, deixa o prato bonito que só vendo. Aí depois volte aqui e conte para mim se realmente fazer regime é tão difícil assim.

Uma observação específica: fazer regime não é passar fome. Passar fome não emagrece, a não ser que você esteja num reality show. Se deu fome em algum momento, por favor, coma. Tenha frutas, barrinha de cereais, gelatina diet, mais ou menos à mão. Senão você não aguenta um mês. Falei?

sábado, 15 de agosto de 2009

212 + [...] + 218

O mês de agosto é, quase sempre, um tanto desconfortável para mim. Talvez porque tenha internalizado que é "mês de desgosto", como diria a minha avó. Que, por sinal, morreu em um mês de agosto, 20 anos atrás. Ou ainda porque eu tenha algum tipo de conjunção astral que me deixa mais predisposto a caçar encrenca e deixar qualquer problema maior do que ele realmente é. E nisso se vão horas de sono.

Contudo, como sempre, acontece algo simples que me deixa mais feliz. Nem que seja as cachorras dormindo no meu pé, como agora. Mas, depois de um ciclo cansativo, enfim consegui reagendar minhas férias, o que também é bem bom. Ando preguiçoso para tudo, e desviar a atenção do trabalho para outra coisa (mesmo que essa outra coisa seja "nada") vai ajudar um pouco.

Como estou preguiçoso (e peguei um trabalho puxado) a semana em si não teve um dia de malhação. E hoje perdi inclusive o horário da yoga, o que é uma pena. Preciso fazer a promessa que todo gordo faz: segunda recomeçar o regime. No caso, recomeçar a malhar, passar por uns dias de dor, e me recolocar. Senão (e é bom eu ter isso em mente) tudo despenca.

E não dá para despencar logo agora que estou bonitinho e o meu horóscopo disse que a minha vida social promete, concordam?

sábado, 8 de agosto de 2009

211: 2

E o meu assunto novo do dia foi a aula experimental de yoga. Como disse a professora, não importa se você fala o yôga ou a yóga, o importante é o que a prática pode proporcionar e transformar em sua vida. Lembro que quando eu era menino a minha professora de inglês tinha uma irmã professora de yoga. Então, para mim, isso era coisa de gente velha. Não, não é. Apesar de muitas pessoas idosas praticarem, com uma aula só eu digo que é preciso ter um mínimo de condicionamento físico para a prática surtir algum efeito. Porque, convenhamos:

1. Controlar a respiração, para quem mora em cidade grande há quase 20 anos e ingere monóxido de carbono o dia todos é algo muito, muito complexo. Eu não dei conta de inspirar e expirar em plena totalidade, em alguns momentos fiquei sem ar por pura ansiedade. E esse é um ponto a trabalhar.

2. Com o estresse de todo dia, a busca do equilíbrio é algo muito louco. Quase caí diversas vezes, a perna tremeu, tive vertigem e a panturrilha ainda dói. Outro ponto a trabalhar: a concentração.

3. Encostar a cabeça no joelho é difícil demais. Sou um rapaz de sorte, tenho a perna curta e alguns movimentos ficam bem mais simples. Mesmo assim, a flexibilidade também precisa de cuidado.

Animei com a aula, e é bem capaz que eu continue por um tempo. Assim que eu encontrar um colchonete. Será uma vez por semana, aos sábados. E o/a yoga vai me ajudar em vários aspectos: além de melhorar os pontos acima, não poderei beber na sexta; existem algumas orientações filosóficas que a gente esquece que existem, mais umas regrinhas básicas (como tomar sol 15 minutos ao dia). Ou seja, no mínimo um pouco de qualidade de vida será acrescentado. Tomara.

Agora: se você for praticar yoga faça alongamentos. Muitos. Eles ajudam a aliviar parte da dor.

211: 1

Ok, a maioria da gente agora tem filho. Foi-se o tempo em que éramos pequenos e achávamos os nossos pais, de 30 e poucos anos, super velhos. Hoje nem a minha avó de 83 eu acho super velha mais.

Daí que vem aquela coisa: como fazer criança comer direito (hello, esse é um blog de regime), num mundo em que tem propaganda de açúcar na hora do desenho animado, e cantina de colégio é o paraíso das porcarias? Sim, porque nós, crianças dos anos 1980, começamos nosso processo de engorda com aquele tanto de bala, salgado e refrigerante na hora do recreio.

Lendo a vida simples desse mês, aquela com um pára-quedas na capa, vi uma notinha sobre bento (pronuncia-se ben-tô). Que é uma marmitinha japonesa, que as mães fazem todas bonitinhas, com alguns desenhos, para estimular a criança a comer de tudo. Achei a matéria online e, por que não?, decidi colocar por aqui. Clique para ver.

Caminhando um pouco mais, tem também esse site que fala sobre bento, em inglês. Quem sabe a gente não inventa moda por aqui, e começa a ensinar os meninos a comer direito desde cedo?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

210: 3

Para quem chegou aqui hoje pela primeira vez: eu era assim, ou assim, e fiquei assim, ou assim.

Escrever esse blog tem me ajudado a mudar um pouco a cabeça. Ok, nem tanto. Acabei de comer uma torta de chocolate com morango que deve ter mais caloria que um dia inteiro do começo da minha dieta. Mas vez por outra pode...

210: 2

Eu ainda malho. E como ainda malho, as pessoas me mandam links de coisas hilárias. Como o shake weight. Todo mundo já viu e morreu de rir, mas eu tinha de colocar nesse blog também, não acham?

Agora, dona de casa, não ache que esse "punhetador" automático vá resolver o problemas do seu braço. Todo mundo que aparece no vídeo notadamente passou por uma academia, certo?

E para encerrar a zorra, afinal algum tipo de besteira nova tem de vir na minha cabeça, acho que as mocinhas que fazem baliza em banda de música deveriam trocar o bastão pelo shake weight. Ia ser mais divertido, e com areia dentro ainda serve de chocalho.

210: 1

Reintroduzi, sob a cautelosa forma de eventos específicos, parte do álcool na minha vida. Afinal ressaca é, segundo a Rosi, sinal de alegria anterior. E descobri que gosto de pinga, cachaça. E vinho tinto. Cerveja não me cai bem mais, uísque é muito forte, vodka é para adolescentes com estômago de avestruz.

Claro que alguém, depois de seis meses, quando volta a beber, dá vexame. Consegui ter amnésia alcoólica com uma garrafa de merlot. Se você, belo-horizontino, me viu gritando por aí no meio da rua, abraçado a postes e árvores, caso tenha filmado, mande para mim. Gostaria de saber como cheguei em casa certo dia.

Verdades à parte, o bom de parar de beber é redescobrir o gosto das coisas, e readaptar o seu paladar àquilo que se realmente gosta. Sem convenções sociais. Até porque, convenção por convenção, fico na minha água com gás e suco de um limão espremido. Dá até para fingir que se está bêbado.

Como não abandonei a fluoxetina, minhas happy-hours e congêneres devem sempre ser planejadas pelo menos no dia anterior. Senão eu corro o risco de subir e tirar a roupa em cima da mesa. Mentira, não tenho corpo para isso. A médica disse que meus pneus só saem com lipo. E como esse blog não dá dinheiro, eu que não vou trocar minha ida à Europa por uma barriga tanquinho.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

180 + [...] + 209

Hoje são seis de agosto, e acabo de lembrar que devo um telefonema de aniversário a uma amiga que não vejo a alguns meses. Pronto. Telefonema dado. Sim, eu parei de escrever para ligar e ouvir uma voz da qual tinha saudade... Hoje também se encerram meus trinta dias de período sabático, dedicado à observação, apreensão, e (por que não?) esbórnia.

Agora tenho 32 anos completos e muitos fios de cabelo branco. Cabelos curtíssimos, por sinal. Sem medo de mostrar o rosto. Peso 79kg e tenho 20% de gordura no meu corpo. Ando cansado, aguardando o momento de chegar no ar, antes de mergulhar. Reaprendi coisas, e a vida foi generosa comigo nesse tempo. Estou pleno.

Em fato eu quis parar de escrever um pouco, para ter histórias para contar. Para você, um ou outro leitor que passa aqui de quando em vez querendo saber se atualizei. Mas estou nas crises de me achar burro demais para qualquer tipo de pensamento útil. Por isso divago. Sou o Dr. Divago.