quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

21:1

Se existe uma palavra para definir o meu humor nesse momento seria: "irritável". E não é porque gastei uma pequena fortuna num tênis, isso é realmente o de menos. As coisas estão todas seguindo o caminho certo: dieta seguida quase à risca (porque eu não ia recusar um pedaço do bolo de rolo que meu chefe trouxe do Nordeste para a galera, não sou nenhum santo), malhação seis vezes por semana, alguns resultados já visíveis, enfim, está tudo fluindo. Só que estou com um imenso de um mau humor hoje. Ainda se eu fosse mulher dava para culpar a TPM. Como não posso usar essa desculpa...

O pepino todo é que rotina me cansa. Toda e qualquer rotina. Por isso mesmo sou meio rebelde com meus horários de trabalho, e cometo alguns pecadilhos para quebrar o cotidiano vez por outra. Mas para quem faz dieta a rotina é fundamental, para se criar um hábito. Daí o meu intenso mau humor, e a vontade de dizer foda-se para o mundo. Aguentar fazer a mesma coisa todo dia exige uma força de vontade imensa.

Talvez eu precise de mais um pouco de distração. Vou aproveitar o fim de semana para sair, ver um filme, rolar no chão com cachorras e fazer um monte de fotos. Algo que desvie a minha cabeça um pouco do todo dia e me deixe mais leve.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

20:1

O normal de todo ser humano é se adaptar às adversidades, sejam elas quais forem. Aquilo que hoje parece impossível, com um pouco de esforço e dedicação passa a se tornar viável. Isso se aplica a tudo. Menos ao peitoral voador. Agora que fiz as pazes com o transport, essa maquinazinha da foto abaixo tem tirado o meu sono. A minha sequência de exercícios consiste em duas fichas que cumpro alternadamente. Como nas quartas não vou à academia, em três dias eu encaro os abdomináveis (só 180, por enquanto) e nos outros três pego a máquina do peitoral.



O exercício, para quem não conhece, é bastante simples. A gente senta, põe os braços numa parte específica, e faz um movimento parecido com bater palmas. A primeira série de 15 repetições é muito fácil. Na terceira – e última – eu já estou rezando para aquilo acabar logo, e fazendo tanta careta de dor que alguém que passe perto deve achar que estou morrendo.

Aliás, "fazer careta" é uma constante para mim e para 85% das pessoas que estão ali. Qualquer dia eu levo alguém só para tirar fotos do meu rosto na hora da malhação, e faço uma instalação artística em algum lugar. É uma boa idéia.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

19:1

Na época do vestibular eu me lembro que estava bem resolvido a estudar Comunicação. Como a família deu uma pressionada, tentei para Direito também. Passei nos dois e durante seis meses estudava de manhã e à noite, até entender bem que esse lance de ser advogado não era muito bem comigo. Aliás, nem publicitário. Tanto que enveredei pelo caminho editorial e hoje trabalho com, adivinhem, livros de Direito. A vida é assim, cíclica...

Essa introdução toda foi só para constar. O que farei hoje é propaganda. Isso porque a Carol está perguntando nos comentários onde estou malhando, então vamos à pausa para nossos comerciais. Parte do meu tratamento eu faço no posto de saúde (sim senhores, SUS) Carlos Chagas, perto do Parque Municipal. Lá eu me consulto com a Dra. Juliana, que é uma geriatra dublê de clínica geral. E não adianta, para ir a esse posto tem de morar no centro de BH. O que significa que na maioria das vezes ele é vazio, e eu quase sempre sou atendido rapidinho.

A outra parte é com a Dra. Ângela Vianello, da Clínica Less. É ela quem me prescreveu os remedinhos e a dieta de 1200 calorias, na qual eu tenho de comer seis vezes ao dia. Os colegas de trabalho sempre me lembram de comer, porque sento no computador e o dia vai sem eu perceber.

Para malhar, tem de ser perto ou de casa ou do trabalho. No caso escolhi a academia Corpore, da Contorno. Saio da Editora às seis e chego lá em dez minutos. Nos fins de semana dá para eu ir caminhando a pé de casa sem maiores preocupações.

Enfim, é isso. Esse não é um post pago, mas se alguém quiser fazer um descontinho, aliviar um cheque que dei ou até mesmo uma consultinha de graça, agradeço de coração! Afinal eu tenho de comprar um tênis novo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

17 + 18

Dois dias sem postar, praticamente. Ontem o meu assunto seria uma ida que marquei ao Mineirão, acabou que na última hora desisti. Ou seja, aos 31 anos continuo virgem de jogo de futebol em estádio. Mas já disse que de 2009 não passa, afinal é meio paradoxal o filho de três anos da minha amiga já ter ido e eu não. Falta de vergonha na cara... Fiquei vendo "True Blood", e nem me preocupei com o querido diário, tsc tsc.

Então que hoje o meu tênis descolou a sola com duas semanas de uso. Como eu sou um ser quebrado financeiramente, resolvi visitar a seção de esportes da Riachuelo, isso quando me matriculei na academia. Lá eu descobri que não existe roupa de malhação para gordo. É uma fila imensa de roupa no tamanho P. Sendo que quem malha normalmente não usa P, ou porque está do meu tamanho ou porque está procurando hipertrofia. Enfim, a Riachuelo precisa rever os seus conceitos.

Voltando ao assunto do tênis (peço perdão pelo pensamento desconexo, mas essas idas e vindas são constantes depois que a gente envelhece), lá na Riachuelo tem uma grife de esportes, com tênis inclusive. 50 reais o par, comprei. A primeira vez que calcei foi no dia 10 de janeiro, para ir numa festa. A última foi hoje, dia 26. A sola simplesmente descolou e não tem condição alguma de eu fazer esteira ou qualquer outra atividade que envolva "dar passos" com aquilo. Minha tia disse para eu ir à loja reclamar. Vou, mas não tenho nota fiscal.

E por conta disso, na quarta (a minha noite de folga na academia), além do saco de ração, terei de morrer em pelo menos 200 reais num bom par de tênis, que aguente mais que 16 dias. Melhor ir dormir antes que batam à porta com uma conta surpresa.

sábado, 24 de janeiro de 2009

16:1

Estou me despedindo dos sábados, daqui duas semanas volto a dar aula e vou perder essa moleza toda de agora. Dormir sábado à tarde? Nem pensar! Porém enquanto fevereiro não chega vou aproveitar e curtir a minha caminha. Por falar em caminha tive notícias de que minha cachorra "anda quieta demais, só quer saber de ficar deitada". Sinais que logo logo esse blog troca o tema - de regime para parto de cadela. É bom variar o assunto, afinal quem quer saber que hoje eu consegui sobreviver ao famigerado transport? Ou que os pesos que carrego vêm dando sinais de que vão precisar ser trocados em breve? Ou que caí na besteira de me pesar e, dos 100kg iniciais, agora estou com 97? Bom, não vou contar nada disso. Só preciso que me lembrem de que na quarta-feira (minha folga na academia) eu tenho de comprar um saco de ração. Até amanhã!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

15:2

Um dos benefícios mais interessantes que percebo agora que dei um tempo no cigarro diz respeito à questão dos sentidos: paladar e olfato mais especificamente. Os gostos das coisas estão bastante apurados, o que é excelente para quem trocou lasanha por salada e McDonald's por grelhados. O olfato também mudou, e isso está meio que me deixando meio louco.

Ando me sentindo um lobisomem, percebendo o cheiro da coisa antes de todo mundo. Ontem cheguei em casa e reclamei do cheiro de sopa do vizinho. A minha tia nem tinha percebido e só depois que eu falei ela reparou. Outro dia, passando na rua, comentei do cheiro de pimenta de um boteco.

O pior, na verdade, é quando saio da academia. No caminho passo por um bar que serve espetinhos de carne, e o cheiro de churrasco é uma coisa que ainda me tenta. E para completar, alguns metros depois, vem outro bar que eu adorava ir e que serve um caldo de feijão maravilhoso. Obviamente perfumando toda a área em sua volta.

O bom é que o cheiro não engorda (será?), mas qualquer dia desses vou quebrar o protocolo, fazer uns minutos a mais de esteira e pedir um caldo. Sem torresmo.

15:1

Musiquinha para correr na esteira:



Tá, é batida. Mas quem liga? Put a ring on it.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

14:1

Sabe aqueles dias em que você sabe que merece fazer alguma coisa em prol daquilo que vê no espelho e a curto prazo? Ontem foi assim. Daí que marquei de cortar os cabelos num salão ótimo, com um cabeleireiro que dei a sorte de acertar a mão comigo. Ficou como sempre um corte muito bom, sem cortar curto demais. Depois até fiz a barba (já tinha 20 dias que o meu rosto não via gilete), e quando olhei no espelho não me reconheci. O que no caso é fantástico.

Mas deu mesmo foi vontade de contratar a moça que lava os cabelos para ela passar toda noite lá em casa e fazer exatamente a mesma massagem. Eu quase dormi e saí do lavatório tão leve, e com uma cara tão boa que o mundo parecia azul. Quem conhece o salão que estou frequentando agora sabe que lá não é exatamente barato, pelo contrário. Agora, vale muito a pena e a gente precisa se sentir mimado de vez em quando. Acho até que o meu excelente humor de hoje tem a ver com isso.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

13:1

Se existe um lugar onde tenho poucos pudores para ir é o supermercado. Explicando: para mim supermercado é um espaço para se comprar coisas, e não para ver e ser visto. Então nunca me preocupo com que roupa usar, ou com que cara eu estou na hora de empurrar o carrinho de compras. Já fui ao supermercado de madrugada completamente chapado (não recomendo), e como moro bem perto do Extra, nos domingos de manhã quase sempre estou lá de roupa velha, cabelo desarrumado e um par de óculos escuros imensos.

A academia que vou também é em frente a um supermercado (paradoxal, não acham?) e ontem caí na besteira de sair da malhação e ir às compras. Eram sete e meia da noite. Seria uma coisa simples, mas tive de fazer um esforço grande para me manter calmo e centrado. Primeiro porque eu estava com fome e com sono. Depois porque sempre saio da academia com um jeito meio abobado, como se tivesse acabado de aterrissar no planeta e ainda sem compreender o que está acontecendo.

Piso no supermercado e dou de cara com um casal de amigos que gosto muito. Como que faz para abraçar os outros com aquela roupa toda suada? Cumprimentei meio constrangido mesmo, e segui para comprar somente o que eu queria (fazer supermercado com fome é um perigo mortal). Claro que o imbecil aqui morreu de medo de entrar no corredor que tem aquelas geladeironas cheias de manteiga, queijo, iogurtes e frios. Para não gripar. Mas como eu queria iogurte fui rapidinho e corri para o resto.

Frutas, pão integral, iogurte, peito de peru fatiado, não achei o queijo cottage (não devia ter, porque no lugar dos queijos ele não estava), fui procurar barrinhas de cereais. Não achei também. Juro. Devo ter passado por elas algumas vezes, mas a minha atenção difusa estava em modo desligado.

Sigo para a fila do caixa rápido, espero um pouco, como sempre tem uma senhora com pressa atrás de mim. Daquelas que a gente mal põe as compras no balcão do caixa ela já vai empurrando o carrinho em cima, colocando as coisas dela como se a gente não estivesse ali e ela fosse a dona de tudo. Detesto gente assim. Dá vontade de dizer: "Ô Dona, eu desse tamanho a senhora tem certeza que não está me vendo?"

Vou pagar e, acostumado com o Extra, fiquei surpreso quando a caixa me disse que tinha de pesar as frutas. Como assim pesar? Não faz isso é aqui mesmo? Tive de voltar na balança (que logicamente estava vazia, sem atendente), chamar alguém, pesar os pacotinhos, e voltar para o caixa. Que já estava com uma fila bastante grande, e a senhora mal educada com cara de brava.

Entreguei o cartão, paguei (não sem antes ter de pedir licença à mesma senhora para poder "digitar a minha senha") e fui embora antes que me linchassem. Para quem não gosta de aparecer no supermercado foi um pouco demais. Acho que vou manter a minha rotina tradicional de domingo cedo, o mais discreto possível.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

12:1

Então ontem fiz a bioimpedância. É assim: você deita na cama da médica (com roupa e tudo, tem de tirar os metais como chave e óculos), aí a moça cola 4 eletrodos em você. Um pólo positivo e outro negativo na mão direita, mesma coisa no pé direito. Quando a gente acha que a coisa vai começar ela vem e diz que acabou. Nada. Não senti absolutamente nada, e eu tinha ficado com medo de tomar choque.

O resultado sai na hora. Ganhei um papel explicando o quanto estou acima do peso. Ficou pareado com a medição da academia, mas na bioimpedância eu tenho mais gordura ainda. Segundo o exame 32,2 kg (ou 32%) do meu ser é gordura. Isso é o que tenho de trabalhar. O ideal é chegar aos 17%, ou 14,1 kg de massa gorda. Em resumo eu tenho de emagrecer 18 kg e passar aos 83 kg. Mais ou menos perto da meta anterior, que era de 85 kg.

A massa magra deu uma alterada, mas nada sério. Passou de 71kg na academia para 68kg na bioimpedância. Também sou um ser hidratado: 71,1% dessa massa magra é água! O valor ideal é entre 68 e 75%. No geral tenho 48,9 litros de água no corpo. Bastante bom.

Agora o problema. Minha taxa metabólica basal está a 2093 cal/dia. Isso quer dizer que, se eu ficar deitado, respirando, na cama, gasto esse tanto de caloria para viver. Parece muito, principalmente quando se está fazendo uma dieta de 1200 cal/dia. Mas não é. O normal de um homem na minha idade é cerca de 3000. Ou seja, metabolismo baixo. Para mudar isso: malhação, e aumentar a massa magra. Talvez daqui um tempo eu precise dar uma crescida nos músculos...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

11:1

Quando a gente atinge certa idade nos damos o direito de enlouquecer por razões completamente diferentes de quando temos 20 e poucos e a piração se resume a álcool, drogas (lícitas ou não) e sexo com desconhecidos. Como eu descobri ontem que tem gente que ainda não me conhece muito bem lendo esse blog, antes de narrar o meu surto preciso fazer uma pequena contextualização.

Mudei para BH em 1992, e desde então vivo com a minha tia no apartamento dela. Quis o destino que eu também tivesse vaga em um outro apartamento no centro da cidade, que é onde ficam as minhas cachorras (duas schnauzers, uma talvez esperando filhotinhos). Para ficar mais fácil eu chamo os lugares de casa 1 e casa 2. Quando tem visita na casa 1 eu vou para a casa 2 e vice-versa. E quando tem gente nos dois lugares, o que acontece? Pois é. Foi o que se passou esse fim de semana.

Casa 2 está cheia e não tem como eu ficar por lá até fevereiro. Isso é o que basta saber. Minha tia, mais a irmã dela e a sobrinha, foram fazer um cruzeiro e passei uma semana sozinho. Sou um bom guardião, e, fora o jogo de buraco que pus o convite aqui, nada de mais aconteceu. Já terminou o tempo das festas de arromba, daquelas que aparece cueca pendurada no lustre, copo quebrado e gente dormindo no sofá.

Daí que minhas tias chegaram de volta no sábado à noite. Deixei tudo arrumadinho, supermercado feito para ninguém passar fome quando chegasse, e aceitei um convite para ir ao cinema (O dia depois de amanhã: não perca seu tempo. Se quiser muito ver, procure a versão de 1951 na locadora). Pus alguns bilhetes pela casa, arrumei a minha cama, e deixei especificamente uma nota no computador: "não desligue, obrigado".

Corta para meia noite e meia, eu voltando para casa do filme ruim, com o corpo doendo da academia (continua doendo, porém menos). Abro a porta, vou para o meu quarto e tchan! Duas pessoas dormindo no meu quarto. Isso acontece com você? E quando acontece, o que você faz? Segue a transcrição do telefonema que dei para minha mãe no dia seguinte:

- Mãe, estou te ligando para falar uma coisa. Mais cedo ou mais tarde você vai saber mesmo, então eu quero te contar.
- O que você fez dessa vez?
- Cheguei em casa e achei minha tia e minha prima dormindo no meu quarto. Eu fiquei num estado de nervos tão grande, que liguei a televisão na maior altura, acendi as luzes, comecei a berrar que não agüentava mais isso, que era uma falta de respeito, e bater as portas até tirar as duas de lá.
- Hahaha!
- Mãe, é sério, estou com medo de estar ficando louco, eu nunca fiz isso antes.
- Mas você estava certo! E ainda bem que você me contou, porque ninguém vai falar isso comigo!
- Tá certo. Até mais, bênção.

Eu peço a bênção para a minha mãe, sim. E foi isso, o meu primeiro acesso de fúria durante o regime. Não foi a primeira vez que achar pessoas dormindo no meu quarto aconteceu. Mas talvez tenha sido a última. De qualquer modo foi catártico, eu já tive vontade de fazer isso mil vezes antes. Só que eu não aconselho tomar essa atitude antes de se alcançar a sua independência, fica a dica.

domingo, 18 de janeiro de 2009

10:1

Rapidinho: essa dor que a gente sente da musculação é igual quando a gente queima na praia, ou seja, depois de uns dias passa e você pode tomar sol à vontade; ou vai doer para o todo e eterno sempre?

sábado, 17 de janeiro de 2009

9:1

Cheguei cedo na academia e peguei o lugar vazio. Mil máquinas só para mim e mais um senhor idoso, hehehe. E um orientador também, o que é bom nesse começo em que eu insisto em esquecer como é um exercício chamado supino. Isso para mim era nome de barrinha de cereal até três dias atrás. Com o tempo o povo foi chegando, e vi que galera gosta de malhar sábado depois das dez. Deve ser para acordar mais tarde. Como sempre acordei cedo, pelo menos agora em janeiro não vai rolar de pegar fila na esteira.

Por falar em esteira, eu faço 30 minutos nela e depois complemento com mais 15 em um outro aparelho. Ontem usei a bicicleta, mas hoje inventei de subir em um negócio chamado transport. É esse bicho da foto aí embaixo.



No comecinho é divertido, parece que você está num brinquedo de parque de diversão. Só que dá uns sete, oito minutos, ai meu deus. Eu quase pedi para me darem um tiro no peito e me matarem de vez, só não fiz isso porque não conseguia falar... E o orientador (Marco Antônio o nome desse) olhava lá para mim e ria. Professor de educação física é tudo um bando de sádico, só pode.

Se eu já deixava metade de mim na bicicleta ergométrica, o resto que sobrou ficou no transport. Estou cansado até agora, e olha que já tomei banho e fiz supermercado. Pior é que estou com sono ao meio dia. Se deitar durmo fácil.

Em tempo: gostaram do layout novo? Foi presente da Rosi. Eu gostei, e até me fez lembrar um pensamento muito útil e edificante que li de um amigo no MSN. Até postei no meu twitter: "Pac Man nada mais é que correr atrás de balinhas enquanto se ouve uma música repetitiva. Ou seja, uma rave."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

8:2

Como saíram os resultados do exame de sangue, por dentro estou assim: quase tudo normal. À exceção das triglicérides que estão a 292 (quando o máximo seria 150) e o colesterol a 247 (contra um máximo ideal de 200). Nada que eu não esperasse e nada que dieta e controle não resolvam. Meu medo era descobrir um quadro de diabetes, por histórico familiar. Como sou uma formiga para doces sempre que posso vejo a glicose. Ela não varia muito. Dessa vez está a 77, da última foi 75.

Interessante que pela primeira vez pedi para me contarem o tipo sanguíneo: depois de 31 anos agora sei que sou O+ e poderia doar sangue para quase todo mundo, não fosse a hepatite que tive na infância. Claro que fui ver a famosa dieta do tipo sanguíneo, para descobrir o que posso comer ou não. A listinha do O:

Pode: carne de boi, carneiro, vitela, cordeiro, bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmão. Queijo de leite de cabra, queijo de soja. Ameixa, nozes, figo, semente de abóbora. Abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsa. Azeite de oliva também pode.

Não pode: carne de porco e derivados, como presunto e bacon. Caviar, salmão defumado, polvo, creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete. Laranja, morango, coco, amora, amendoim, castanha do Pará, pistache, castanha de caju, abacate. Berinjela, champignon, milho, repolho. Evitar cereais, principalmente aveia, trigo, cuscuz e pão branco, além de óleo de milho, óleo de amendoim.

A lista inteira está no link, inclusive com os alimentos ditos neutros, e lá tem a listagem para todos os tipos de sangue. Agora, alguém quer, por favor, contar para mim que é verdade que eu não posso comer queijo, leite e afins? Como assim? Justo eu que sou addicted a laticínios? Je suis choqué.

A única coisa que gostei da lista do não pode foi o lance da berinjela, que eu já naturalmente detesto e todo mundo insiste para eu provar ("Ah, você não gosta é porque não comeu a berinjela de fulana" – eu vou lá, como e digo "está muito boa, mas não gosto"). A dieta do tipo sanguíneo vai servir como desculpa mais que perfeita!

8:1

Andei circulando por alguns blogs de gente que, assim como eu, vem tentando emagrecer. Algumas pessoas que até já conseguiram e estão bastante satisfeitas. Reparei uma coisa: essas pessoas, em sua grande maioria, são mulheres. Homem não deve fazer diário. E também em boa parte deles temos sempre mensagens positivas, com imagens fofinhas e pensamentos que nos ajudam a ter uma vida melhor. Além, é claro, do tradicional registro semanal de pesagem e algumas receitas light que ainda não tentei.

Se eu postar mensagem desse tipo (fora as receitas) é porque o remédio me deixou tão doido que transformou a minha personalidade em um ser fofo, adepto do pensar-contente. Como estou justamente contra a fofura que me cerca isso ia ser muito paradoxal da minha parte. Também porque não estou usando o blog para fazer amigos e conhecidos, nem transmitir mensagem positiva. Até já encerrei o período de divulgação da coisa. Isso está aqui para ser lido um ano depois. Ponto.

Cá entre nós, um ano depois as mensagens fofinhas ficam simplesmente bregas, não é verdade? E a médica me proibiu terminantemente de pesar. Disse assim: "Você vai ver que está emagrecendo pelas roupas. Nada de ficar pesando!" Ok, doutora.

Hoje tem a aula dois da academia. O meu braço está doendo desde ontem, e hoje estou fazendo alongamentos de 30 em 30 min. para ver se a coisa chega no lugar. Espero sinceramente que o professor tenha preparado um treino focado nas pernas.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

7:1

Se me perguntarem se estou bem hoje eu mato. Ninguém jamais fica bem depois do primeiro dia de academia. No somatório da minha vida esse é o terceiro "primeiro dia", então dá para ter uma noção. Tudo dói, especialmente os braços. Vi que estou fraco demais: não dei conta de fazer uma série simples de 20 abdominais ("abdomináveis"). E quando eu terminei tudo queimava, como se o corpo gritasse mandando parar. Hoje não tem academia, porque preciso ainda fazer a segunda aula do programa de treinamento e o professor só tem horário amanhã. Mas daqui a pouco vou pegar o resultado dos exames e marcar o retorno com a médica do posto de saúde. Vamos ver como estou por dentro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

6:1

Hoje é um dia mais apreensivo porque:

1. meus remédios chegaram e só agora vi que tem fluoxetina na fórmula de um deles. Achei que fosse só a sibutramina. Vou acompanhar de perto pelo tempo dessa prescrição inicial (em torno de 45 dias), e se eu ficar muito doido paro com a coisa e fico só na dieta e exercícios. Espero que isso pelo menos ajude depois, porque agora no começo estou bem controladinho e pouco ansioso.

2. amanhã pego o resultado dos exames de sangue e urina que fiz na semana passada. E caramba não é teste grave nem nada, mas estou mesmo com medo de estar com algum tipo de diabetes ou alteração na taxa de triglicérides. Colesterol alto eu já espero. Minha glicose é naturalmente baixa, mas andei tendo umas tonturas no fim do ano passado que podem ser reflexo de alguma alteração séria.

Vamos passar a falar de coisa boa? O tal chá verde é menos pior do que pensei, desde que tomado quente. E eu engulo a coisa sem açúcar nem adoçante, já adianto. E é bom que eu ache bom, porque depois de eu ter comprado uma caixa com 20 saches chegaram outros 30 com os meus remédios. E ferve água para tomar o negócio.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

5:1

Três considerações a respeito da academia.

1. Aquele negócio de medir a gordura, que parece uma pinça, dói.

2. Comércio é comércio em todo lugar. Todo o quanto eu fui bem tratado na hora de fechar o pacote não compensou os 15 minutos que fiquei em pé esperando ser atendido na recepção (para me levarem para a avaliação física).

3. Detesto bicicleta, eu sempre ponho os bofes para fora muito mais rápido.

A notícia boa é que nem se eu quiser vou conseguir eliminar 30kg. Eu peso 100kg e tenho 71kg de massa magra (estou mais surpreso com isso do que tudo). O cara lá disse que estou saudável (!!!), e é uma questão de regular o esforço para eu ficar bem. Sei lá dessas contas, vou esperar o tal exame da segunda e checar a veracidade dos fatos.

Então a meta incial está traçada. Etapa 1: eliminar 40cm do diâmetro; e emagrecer 15kg, passando de 100 para 85. Regime começado, a aula inaugural da academia (aquela que o professor vai me ensinar pela enésima vez como os aparelhos funcionam, e me dar uma ficha de exercícios) é amanhã às seis. Da tarde.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

4:2

Voltei da nutróloga bem menos tenso do que fui. Estava com medo dela, estou acostumado com médicos que passam sermão, e no fim a coisa toda fluiu bem. Acertei o quanto estou pesando (100kg, meu top peso ever), mas o que me assustou mesmo foi um lance de circunferência. Se pegar a fita métrica e der a volta em torno de minha barriga ela vai medir 120cm. Isso mesmo, um metro e vinte, o que é coisa demais. Daí que eu posso ter um monte de doença, como diabetes, por conta desse meu tamanho. Espero que o meu exame de sangue não acuse isso já, e que o corpo aqui tenha dado esse desconto para mim.

Estabelecemos uma meta, e não vou me preocupar exatamente com o peso agora. Tenho de passar para 80cm de diâmetro, ou seja, tirar um terço da banha que me circunda. Como fazer isso? Dieta de 1200 calorias e malhação. Tenho de fazer pelo menos 40 min de exercícios aeróbicos por dia, e com uma boa intensidade. E ela deu a dica, porque sou um ser sedentário. Dividir a corrida na esteira em duas sessões de 20 min, intercaladas pela musculação. Que é importante para eu não perder uma tal de massa magra que tenho no corpo. Segundo a médica não sou inteiramente feito de gordura.

Aliás, na segunda-feira cedo vou medir o quanto de gordura tenho no corpo através de um exame chamado (tenho de olhar no flyer) "Bioimpedância". Aqui diz assim: A avaliação da composição corporal é um importante fator em qualquer programa de emagrecimento, condicionamento físico ou na prevenção e tratamento de diversas doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial, deslipidemias e cardiopatias. A bioimpedância e um exame que determina as quantidades de massa magra e massa gorda presentes no organismo do indivíduo avaliado.

Para efeito comparativo do quanto estou redondo, meus amigos sem querer fizeram um "ontem" e "hoje" naquele lugar de fotos da gente no orkut. Não o álbum, mas sim as marcações de foto. Lá só tem duas. Uma de 1994, eu com 17 anos e 56kg. A outra de sábado passado, eu com 31 anos e 44kg a mais. Não gosto de nem uma das duas, e não tenho objetivo algum de pesar 56kg outra vez na vida. 70 está mais que bom, já era minha meta inicial mesmo reduzir 30kg de mim. Quem quiser ver, basta clicar nas minhas idades. Os álbuns estão trancados, então tive de dar um jeitinho...

E amanhã tem avaliação na academia! Vamos ver o quanto consigo pedalar sem colocar metade de mim para fora.

4:1

Lendo a embalagem, descobri o que o chá de limão da Lipton tem zero caloria(s), e é até gostoso. Bom replacement para o café de lá de casa, que a minha tia (com quem eu moro há 17 anos) cismou de voltar a fazer com açúcar, depois de uma década de adoçante. Coisa de quem viu não sei o quê não sei onde. A minha tia é dessas que sabe de alguma novidade e logo aplica. A última foi encher a geladeira (que normalmente tem pouca coisa) de potes vazios para, segundo ela leu, economizar energia. Não me meto na validade da coisa e ficamos todos felizes.

Aqui no trabalho o café também é com açúcar (na verdade é mais açúcar que café, quase um melado – daqueles que as formigas fazem fila na boquinha da garrafa), e a substituição fica mais complexa. Acho que vou aderir ao chá engarrafado em casa. Isso, claro, se não cismar de fazer eu mesmo os chás, o que é uma atitude pro ativa saudável e ajuda a passar o tempo. Mas não vou abandonar o cafezinho, saudáveis de plantão. Já larguei o cigarro e vou ter de passar alguns meses com o álcool bem longe, deixem o meu café em paz. Senão daqui a pouco eu viro o Buda.

domingo, 11 de janeiro de 2009

3:1

Hoje foi um dia simples, quente e parado. Fiquei em casa o tempo todo, sem ressaca. Ontem teve baralho aqui e casa, e depois fui fazer participação especial na festa do Jeff. Foi bom. Bom ver e rever as pessoas. Espero que a fase do ogro esteja passando de vez. Aí aproveitei o domingo sozinho em casa para jogar spore (que é bom mas enjoa) e para passar calor. Ainda não tirei a barba. Deveria. Mas antes vou continuar assistindo a True Blood, que baixei e estou vendo na tela do computador. Não gosto muito de ver série assim, prefiro a tevê. Só que quando só tem um jeito eu não vou deixar de assistir, não é mesmo?

Ah! Ontem não fumei, mesmo tendo bebido. E mesmo dividindo o ambiente com zil fumantes. Só deu uma vontadinha, que passou logo. Ponto pra mim.

sábado, 10 de janeiro de 2009

2:2



Daí que essa semana mandei a imagem acima, seguida do texto abaixo, para meus amigos.

Se você recebeu esta mensagem é porque está convidado a participar da grande inauguração da minha nova toalha de baralho. / Lá em casa. / No sábado, dia 10.01, a partir das 15h, que é quando a faxineira vai embora. / Traga coisas de beber, e se quiser trazer petiscos todos agradecem. / Por gentileza não traga cigarros, mas se quiser fumar o janelão da cozinha está no mesmo lugar (sem mim, sai tentação). / Eu providenciarei algumas comidinhas (não é almoço), algumas bebidinhas (não alcoólicas porque estou careta), a mesa, a toalha e o baralho. / Infelizmente a minha tevê quebrou, não rola sessão de dvd. Mas músicas também serão benvindas. / Para quem não joga: venha assim mesmo. Eu vou adorar receber todo mundo para bater papo e matar saudade. / Se você não está em BH e recebeu este e-mail, sinta-se privilegiado! Afinal eu não me esqueço de você!

Estou sentindo falta das reuniões que fazia em minha casa, e nada melhor que uma pré-despedida das calorias regada a conversa fiada. Regime começa na segunda, para quem perguntou. O convite é meio mentiroso: algumas latinhas de cerveja me seguiram do supermercado até aqui, e foram parar no congelador. Mas os cigarros ficaram de fora, paradinhos no expositor da padaria.

2:1

Junto da idéia do regime também tomei a decisão de parar de fumar. Se for contabilizar, estou "parando" com o cigarro há quase dois anos. 2008 eu passei quase todo fumando um ou dois cigarros por dia: depois do almoço, na porta do trabalho, e antes de dormir, no janelão daqui de casa. Fora as festas, claro, que ainda não sei como farei para sobreviver.

O empurrão que faltava para acabar com o vício de vez veio quando um amigo leu a minha mão e disse que por volta dos 50 anos eu devo ter uma doença grave que talvez me mate. Pelo histórico familiar eu sei muito bem o que pode ser. Com meu pai (que não fumava) foi exato assim: chegou nos 50, adoeceu, lutou uns três anos e morreu. Não sei se dá para mudar o destino, mas é melhor deixar as portas das possibilidades bem fechadas...

Aí veio o fim de ano e quando me dei conta já estava há três dias sem nem mesmo fumar meus dois cigarrinhos tradicionais. Resolvi não comprar mais e aqui estou a dez dias "de cara limpa" (sem fumar nem beber). Como parar de fumar engorda, pode ser que eu aumente o peso em vez de diminuir, mesmo com dieta. Talvez por isso eu precise de um auxílio inicial.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

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Se eu me perguntar daqui um tempo qual o momento exato em que tomei a decisão de emagrecer a resposta seria "não existe um momento". E é fato, tudo foi uma seqüência de fatores que ligaram o clique "opa, passei do limite". Agora, cá entre nós, existem algumas coisas que ajudaram mais que outras. Exemplo:

1. A amiga que te conhece há mais de 10 anos dizer que não te reconheceu na rua;
2. Comprar roupa virar um suplício. Tudo o que te agrada vem em tamanho menor. E não adianta dizer que é a confecção que está diminuindo a quantidade de pano (o que é verdade, outro dia eu peguei uma camiseta gg – nova – notadamente menor que uma g – também nova). Mas depois comento melhor sobre as roupas;
3. Reuniões de família.

As malditas reuniões. Natal esse ano foi um tormento, o que eu ouvi de você está gordo passa a conta dos dedos. Família nessa hora é uma merda (parênteses: o corretor do Word não reconhece merda como palavra, mas tem no Aurélio, acabei de conferir). Isso porque já cheguei dizendo "sim, estou gordo e só vou cuidar disso no ano que vem", para dar uma desequilibrada na história a meu favor. Algo como um "não se metam" educado. Encerraram a festa? Não, claro. Porque eu posso ser um homem feito de 31 anos, pagar as minhas contas, não depender de ninguém. Mas família sempre tem de inventar alguma coisa para querer pegar no seu pé e controlar a sua vida. Resultado foi que no almoço de Natal eu explodi, disse "Quer saber? Já marquei um médico para mim para o dia 12 de janeiro! Satisfeitos?", fui embora bufando e jurando não aparecer mais. E não vou. Até o Natal.

A história do médico é verdade mesmo, a consulta é nessa segunda. Logo ali. Só menti o sexo, é na verdade uma médica. Nutróloga. A segunda consulta que vou esse mês. A outra foi no posto de saúde, com outra médica, para pedir exame de sangue e urina e ouvir que estou bem mas tenho de fazer atividade. Check up para continuar bem e poder sofrer na esteira sem desmaiar. Os resultados do exame só depois do dia 15.

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Criei este blog para algo simples: servir como meu diário eletrônico durante um ano, talvez um pouco além. Se não me engano essa era a definição inicial de blog, só que não tenho certeza. O espaço novo veio porque decidi emagrecer, e como o processo em si é algo que demanda disciplina e um pouco de método, acho que escrever sobre esse tempo vai me ajudar a manter a idéia e a não jogar tudo pelos ares como das outras tantas vezes.

A decisão de emagrecer é porque: a) estou imenso; b) venho me sentindo pouco saudável; e c) a médica mandou. Aliás, muito do que farei é com algum acompanhamento profissional, para não dizerem que sou doido e para que a transformação ocorra de maneira efetiva, e que daqui um tempo eu não volte a inchar como um balão. Como estou completamente quebrado financeiramente o acompanhamento tem de ser "algum", e não "total". Senão vou parar na cadeia por estelionato.

Que a coisa não vai ser fácil todo mundo já sabe. Quem me conhece pessoalmente sabe um pouco mais. Por falar nisso, olha que feio, eu nem me apresentei. Meu nome é Marcelo, tenho 31 anos (farei 32 nesse meio tempo), trabalho sentado o dia inteiro e não pratico atividade física. Mas isso vai mudar. Até porque ontem me matriculei numa academia e, a partir de uma avaliação que tenho de fazer na terça-feira que vem, terei praticamente um ano para malhar quando eu quiser, exceto dias santos. Ainda não sei se joguei dinheiro no lixo, porque odeio academia, ou se a coisa vai dar certo. O tempo dirá.

Como eu disse, esse espaço vai ser para contar a minha história durante o percurso. Sem muita pressa, mas com uma meta a cumprir: me olhar no espelho e ficar tranquilo comigo mesmo, em um corpo pelo mais parecido com o de cinco anos atrás. Quanto tempo demora? Não sei. Só sei que, quando eu atingir o que quero, farei uma tatuagem na perna. Vamos ver se vai!