Estou doente. De verdade. Daquelas dores de garganta e dor no corpo que eu não sei se é gripe ou dengue. Daí que fui ao posto de saúde, tentar marcar com a médica. Constato que faço parte de uma classe social que pode ser chamada de "privilegiados". Sou homem, branco, mais de 30 anos, população economicamente ativa, contribuinte. Portanto, nada mais correto que a minha classe social sofra mais; afinal de contas, em um país de miseráveis, o que esse cara de banho tomado, roupas limpas, ar de "rico" está fazendo aqui?
Gosto bastante do posto Carlos Chagas, mas obviamente sei que lá realmente sou classe privilegiadíssima. O posto atende, em sua maioria, moradores de rua e pessoas idosas. Daí você fica jogado para terceiro, quarto plano. Fui ao posto tentar marcar médico, e consegui. Mas como eu disse que estava mal e a Dra. Juliana só atende amanhã acharam por bem me mandar para o acolhimento e ver se tinha vaga para hoje. Aí eu sentei, abri o livro e esperei.
Porque passam todos na sua frente, de idosos a crianças, e não tem como se queixar. O melhor é esperar, e entregar seu dia àquilo. Até que fui atendido rápido, só aguardei uma hora e meia, mas... Não tinha médico para hoje. Vou amanhã do mesmo jeito, e com a Dra. Juliana. E preparando os ouvidos: ela vai me xingar de novo, sei lá o motivo dessa vez.
Em tempo: estou mais ou menos a mesma coisa. A recepcionista do posto disse que era para eu continuar fazendo o que estou fazendo (própolis, tintura de romã, gargarejos com água oxigenada) e que se eu passasse muito mal era para procurar a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima.
quinta-feira, 26 de março de 2009
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