Estava bom demais para ser verdade. Ontem cheguei à academia, e, apesar do olho esquisito (hoje está melhor, minha coordenadora fez sessões de colírio – viva o Lerin), achei a nova série de exercícios super tranquila. Todos os dias trabalharemos três partes: braços, pernas e abdominais. Ok! Ontem mesmo elaboramos a lista de hoje, então fui calmo já sabendo o que me esperava. E tudo correu bem, todos os exercícios mais ou menos conhecidos, com algumas variações, alterações de peso, beleza. Sem peitoral voador, sem flexão de braço, me senti no paraíso. Até que... (sempre tem que ter um "até que").
Seguinte: se alguém, algum dia, chegar para você e disser: "vamos fazer abdominal prancha", corra. Mas corra como o diabo foge da cruz. Eu, energúmeno que não faz pesquisa, achei que abdominal prancha fosse fazer os abdominais de sempre em cima de uma prancha, ou uma tábua, ou aqueles aparelhos lá que parecem uma prancha que a gente prende o pé e faz o abdominal... Acho que até brinquei com isso aqui, que eu iria de tapa-olho e tudo o mais. Pois então, não é.
Com a ajuda da Revista Boa Forma, ilustrarei para os distintíssimos leitores como é esse (para mim) novo tipo de tortura.
Prancha no solo. Deitado de bruços apóie os antebraços e a ponta dos pés no chão. Deixe os ombros, quadris e calcanhares na mesma linha. Três séries de 30 a 40 segundos.
Parece bobo, não é? Vai fazer, vai! Foi o último dos exercícios, e o Marco começou assim: "se você achar que está leve, a gente depois faz o do aparelho"... Eu todo feliz. Ele me mostrou a postura, e lá fui repetir. "Faz o tempo que você aguentar", disse o professor.
Dói. Dói tudo o que você puder imaginar e mais um pouco. O peitoral (que trabalhei mais ontem) deu todo o sinal de vida, a barriga queima, as costas queimam, tudo queima e parece que você está pagando todos os seus pecados. Padre deveria prescrever abdominal prancha como penitência.
E não bastasse, o Marco colocou meu colchão no meio da sala. Então estava eu, nessa posição lindíssima da foto acima, com uma cara de quem estava sofrendo o suplício da roda (é o primeiro método de tortura do link), quando gritei: "Marco, pelo amor de Deus, troca isso por flexão de braço!" E ele: "Não!"
Então ficamos assim: até o fim de maio, em dias alternados, passarei por esse tormento. Segundo a revista isso ajuda a secar a barriga. Segundo o professor, em breve trabalharemos variações: com bola, com os pés sobre um aparelho e com as mãos em outro etc. Como não tem ambulância na porta da academia, o Marco disse que se eu precisar ele liga para o Samu - 192. Agora vou dormir que estou um caco. De novo.
terça-feira, 17 de março de 2009
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