segunda-feira, 1 de março de 2010

mudou

Agora estou em http://qualquertempo.blogspot.com. Vá lá me visitar!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

295: 1

Em agosto descobri o Stieg Larsson. Comprei o primeiro livro da trilogia Millenium (Os homens que não amavam as mulheres) em uma promoção. Assim, fui inserido em parte do mundo de Lisbeth Salander. Ela, por sua vez, me descobriu no twitter. Gostei tanto do livro que acabei baixando o filme, falando com uma amiga e, com isso, dando sinais da minha existência. Quem quiser acompanhar a história toda deve clicar aqui, porque a Clarice explica bem melhor como tudo aconteceu.

Agora tenho um contato em Estocolmo que me prometeu uma garrafa de aquavit se eu fosse lá buscar. Como sou um quebrado, tenho medo de avião e não posso largar do peitoral voador, a Lisbeth me propôs uma troca. Pelo que entendi, ela precisa de um lugar novo para se esconder – algum canto improvável. Tem uns caras atrás dela, e a moça não anda muito a fim de ser vista.

Daí que Lisbeth precisa de fotos de locais improváveis onde ela poderia se esconder, e eu fiquei de dar um jeito nisso em troca de uma garrafa de bebida. Só que vou precisar de ajuda, porque a Lisbeth é meio exigente (ok, eu diria chata) e não pode ser qualquer buraco. Ela achou no guarda-roupa uma camiseta que não usa mais, e também um volume de Os homens que não amavam as mulheres, e quer trocar o pacote pela ideia mais improvável de esconderijo.

Se você quiser ajudar, e de quebra correr o risco de receber uma remessa da Wasp Entreprises (Lisbeth tem uma empresa, acredite), faça o seguinte:

1. Siga o perfil da Lisbeth no twitter, o @wasppsaw.
2. Faça uma foto de uma pessoa em um esconderijo improvável. Pode ser a sua mãe, seu amigo, o primo da vizinha, mas tem de ter alguém na foto. O lugar você escolhe.
3. Poste sua foto no Twitpic, junto da seguinte mensagem: "@wasppsaw este é o meu #esconderijoimprovavel : http://migre.me/almx ".

A foto que a Lisbeth escolher leva o kit. E eu ganho a minha garrafinha... E aí, animou? Então corre, porque a Lisbeth só me deu até a próxima sexta-feira, dia 6.11, para cumprir a missão!

245 + [...] + 294

Como não podia deixar de ser, meu blog está às moscas. Porque, claro, engordei. E porque tirei férias, fui viajar e gastar dinheiro em São Paulo. E só estou postando hoje para não ficar o mês de outubro falhando na lista de links ao lado. Também porque, eu queira ou não, escrever me alivia. Cada palavra que vai e volta (e como volta, eu revejo o texto três vezes antes de publicar) carrega consigo uma parcela de sapo engolido.

Então. Estou gordo. Não estou imenso, foram três quilos a mais nas férias, que já vêm sendo devidamente queimados do mesmo jeito. Mas eu vou precisar fazer uma promessa: nunca mais parar a academia ou, se parar, não voltar de novo. A dor de um mês depois é a mesma que senti lá no começo. Fora que a professora de ioga encarou o espírito arte marcial de ser e estou todo quebrado... Ou enferrujado.

O plano então é quase uma emergência pré-Natal (com maiúsculas porque não vou ser pai). Estou com 83,5 kg e quero chegar com 80kg em dezembro. Para comer peru sem medo. E aquele mundo de coisa que a minha avó faz e ponho pra dentro sem culpa alguma. Já que temos um plano, precisamos registrar isso, concordam? Então vamos ressuscitar o diário, para eu pensar duas vezes antes de comprar picolé Magnum dark chocolate na Drogaria Araujo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

244: 1

Das coisas que me irritam (não necessariamente na ordem apresentada) ou "porque resolvi ser um pouco arrogante":

- pia suja (não é novidade para ninguém, tanto que eu comprei a Vida Simples desse mês por causa da capa);
- entrar no cinema com a luz apagada e sessão começada (quer me ver de cara feia o resto do dia? Taí a dica)
- trânsito (não tenho habilitação e praticamente só ando a pé);
- gente que faz terapia no caixa eletrônico (aquele que tira um saldo e fica parado, empatando a fila, lendo que não tem dinheiro na conta);
- filas de qualquer espécie (mas o mp3 player tem ajudado a minimizar a situação);
- gente arrogante (daí porque às vezes eu não me suporto)
- assistir tevê com alguém conversando comigo (principalmente na hora da novela);
- atendente de telemarketing e insistentes em geral;
- gente que não sabe o que não quer.

E está bom por hoje. Esse post é uma homenagem aos insanimailers (que me entenderam) e à Dona Terezinha (que nem sabe quem eu sou).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

236 + [...] + 243

Voltando para casa a pé outro dia eu me peguei brincando comigo mesmo que cantor mineiro é tudo homem de voz fina. Claro que é genérico, afinal tem cantor de voz fina espalhado por todo canto, não é só o Flávio Venturini. E me vi de repente cantando na rua, de noite, sozinho, em voz alta, duas músicas de um compacto simples que eu tinha (tenho, na verdade) quando criança. O cantor: Renato Terra. As músicas: bem-te-vi (lado a) e lá em Mauá (lado b). Obviamente que quem passou perto na rua deve ter pensado em chamar a polícia porque estavam torturando um gato, mas enfim. Nós não devemos satisfação a ninguém.

Atualmente o meu grande problema tem sido as horas que não passam. E trabalho que parece de repente vir brotando de todos os cantos. Igual fenda de represa, que você tapa em um canto e racha em outro. Fora o calor. Estou sentindo mais calor que nos tempos de mais gordo. Alguém me explica? Atualmente eu perdi toda a minha coerência.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

231 + [...] + 235

Setembro chega em um contexto diferente. Sem dicas para emagrecer ou para manter a saúde; nem mesmo a narrativa da minha mais nova aventura em alguma aula coletiva na academia, ou de como já quase consigo encostar a cabeça no joelho durante a yoga. Nada disso, pelo menos não por enquanto. Este ano, pela primeira vez, terei férias em setembro; daqui alguns dias. Normalmente meu descanso vem em julho, ou no começo do ano. Porém, com certeza, 2009 tem sido atípico em diversos aspectos.

Para começar, um exame de sangue e uma médica nazista que me dá mais cinco anos para ter diabetes. E uma consequente mudança de vida, de hábitos. Parar de fumar, reduzir praticamente a zero o consumo de álcool (ok, passei seis meses sem beber; mas já estou voltando...), comer direito, malhar. Sofrer na academia, inclusive para ter alguma história interessante para dividir aqui. O resultado todo mundo já sabe: 21kg a menos (de novo para quem não viu: antes e depois – a foto do depois é nova, ok?).

Em paralelo, um mundo de trabalho que praticamente me tirou o fôlego, e um quase-orgulho por ver todas as metas cumpridas. O que me deixou, claro, com um estresse enorme e uma cara amarrada que dá medo (o povo do trabalho se esconde quando passo perto – verdade), e estou levando bem a sério a questão de marcar xis no calendário, aguardando o dia fatídico de não ter de acordar me perguntando se o autor tal respondeu o e-mail. Também de não mais sonhar com meu chefe colocando o nome de todo mundo dentro de um saco e sorteando quem irá demitir. Resumindo: estou um lixo e preciso de férias urgentemente.

Mas nada é perfeito nesse mundo, e a folga vai vir com pouco dinheiro. Como sou um garoto perdulário (e perdi todo o meu guarda-roupa, que passou de GG para M), ainda estou na fase de pagar prestações de roupas novas. Viajar? Só se for para o interior daqui de Minas Gerais, para passar uns dias na casa da minha mãe e olhe lá. A menos que alguém se sensibilize.

Afinal, falando sério, eu mereço viajar! Deixar para trás a loucura de Belo Horizonte por uns dias, conhecer gente nova, rir um pouco e esquecer dos problemas. Sem me preocupar com abdominais, spinning, tradução e revisão de texto. E (por que não?) comemorar que enfim já posso tirar a camisa sem passar vergonha. Um bom lugar para se ir, disseram, seria Porto de Galinhas. Que eu não conheço, mas o meu chefe já foi, disse que é excelente e que super combina comigo. Não duvido.

Só que hoje, no estado em que andam o meu bolso e a minha conta bancária, para eu chegar até Porto de Galinhas só tenho duas alternativas. Ou que alguma agência de viagens boazinha me ofereça o passeio (duvido), ou que eu seja um dos 5 finais do Porto Cai na Rede, que vai levar 45 blogueiros para conhecer Porto de Galinhas entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. Aliás, eu já contei que o evento vai ser no meio das minhas férias? Muita coincidência...

Então, se você acha que eu mereço comemorar a minha mudança de vida lá em Pernambuco trocando ideia com um monte de blogueiro legal, dê uma força! Faça um menino com cabeça de gordo trocar Minas pelo Nordeste, pelo menos por alguns dias. Eu prometo que ligo de lá para o escritório, só para dizer "adivinhem o que estou fazendo?" com um copo de cerveja gelada na mão e matar um monte de gente de inveja!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

230: 1

Ainda não parei de assinar a famigerada newsletter. E hoje enfim chegou um assunto que me interessa. Depois que a médica falou que minha barriga só sai com lipo (não sei até que ponto isso é verdade) eu meio que desencanei da coisa. Mas mesmo assim a gente tenta, não é? E hoje vem a receita para uma barriga sarada (que, ok, eu nunca terei). Mesmo assim, é isso:

Abdominais
Eles eliminam a flacidez e deixam os músculos fortes, o que resulta na aparência de "tanquinho". Mas não se engane: os exercícios de contração não queimam os pneus, eles agem na definição. Se você precisa perder medidas, o ideal é combiná-los a um treino aeróbio.

Alimentação
A alimentação balanceada também é essencial para garantir uma barriga sarada. Para conseguir uma completa digestão e não sentir desconforto durante as atividades físicas, uma boa opção é se alimentar no mínimo duas horas antes dos exercícios. Também é preciso evitar alimentos gordurosos e de difícil digestão, como queijos amarelos e carnes gordurosas ou com peles. Fazer refeições a cada três horas e comer duas porções de frutas, legumes e verduras, pelo menos, também ajudam a desenhar a barriga. Isso porque você acumula menos gordura.

Corrida e caminhada
Correr e caminhar não ajudam apenas na perda de peso. Os exercícios também eliminam a gordura localizada, fazendo com que os resultados apareçam mais rápido. A cintura reflete os treinos de corrida e caminhada, os pneuzinhos somem e só é preciso complementar com abdominais para fortalecer os músculos. Ao correr o ideal é sempre manter o abdômen contraído que, alem de prevenir uma lesão na região lombar fortalece e define ainda mais o abdômen.

Respiração
A respiração é importante em qualquer exercício, mas durante os abdominais elas faz uma diferença ainda maior. Inspirar e expirar no momento exato ajuda na contração dos músculos, fazendo com que os exercícios sejam executados com mais precisão. O correto é soltar o ar sempre que estiver fazendo o esforço.

Então vamos continuar tentando, para ver se melhora alguma coisa... Ah sim, quem quiser ler a matéria toda, basta clicar aqui.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

229: 1

Um parágrafo breve: obrigado a todos que passaram por aqui e puseram esse blog entre os 100 mais bem classificados na área de saúde do Top Blog. A minha meta não foi fazer campanha, e sim de contar a minha história para mais pessoas. Que bom que pelo menos algumas novas caras vão passar por aqui e dar uma lida no que escrevo. Só isso já me deixa muito feliz. Merci beaucoup.

E agora de volta, como cantou Jeanne Moreau, au tourbillon de la vie... On s'est connus, on s'est reconnus, on s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue. On s'est retrouvés, on s'est réchauffés, puis on s'est séparés. Afinal, a vida é assim: encontros e desencontros. Mais um monte de lembrança boa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

219 + [...] + 228

No sábado passado minha professora de yoga comentou que viu um filme sobre o Mc Donald's, mostrando o processo de produção dos alimentos por lá vendidos. Não é o documentário Super Size Me, e realmente não me lembro agora do nome do filme. Google dessa vez não ajudou. E encerrou comentando assim comigo: "Já que tem campanha antitabagismo, por que é que não fazem campanha anti-fast food? Anti-refrigerante? Antienlatados?"

Tive de concordar que parar de fumar é apenas um passo, e talvez nem seja o mais importante, em busca de qualidade de vida. Atenção: não estou levantando a bandeira pró-tabaco (até porque está fora de moda), só constatando que tabaco é algo que a pessoa nem devia ter começado a usar. Palavra de quem fumou por quase 15 anos. O mesmo se aplica às balas e salgados que vendiam na cantina do colégio. Não sei como funciona merenda em recreio nos dias de hoje: sem filhos e sem ida a amontoados de criança para mim.

Agora, vamos pensar com a cabeça de alguns anos atrás (e eu vou deliberadamente citar o começo de Super Size Me): lanchonete e restaurante eram coisa de fim de semana ou para comemorar algo. O todo-dia, ou "trivial simples", se fazia em casa. Com arroz, feijão, salada de alface e tomate e alguma carne. Ou ovo. A comida tinha cara de comida e você sabia exatamente o que estava pondo para dentro. Tudo bem que vez por outra aparecia um jiló por lá... Eu até hoje não como jiló, nem berinjela (e tem quem não coma canjiquinha dizendo que é comida de pinto – eu amo canjiquinha).

O advento dos self-services (no Brasil), brotado com uma cultura que quer extinguir em médio prazo a profissão de dona-de-casa (coisa que sou totalmente contra, mas não vou entrar em detalhes para não ser taxado de machista), ajudou, do nosso modo, a aumentar a lambança. Comida prática, com preço justo, não se precisa mais cozinhar em casa. E o preço disso são combinações extravagantes nos pratos (Quando na vida a sua mãe te serviu farofa com maionese? E quantas vezes você misturou maionese com farofa num self-service?), além, é claro de eventuais intoxicações alimentares, como a que tive quando comi um peixe com molho tártaro.

Então eu quero propor a você uma pequena atitude na atitude na hora do almoço por uma semana. Fuja de lanches rápidos: dê-se o direito de almoçar. No restaurante, corte os refrigerantes. Troque por suco de limão, suco de abacaxi, sei lá. Algo que se faça na hora, com fruta fresca e sem açúcar (pode adoçar o suco de limão, não seja masoquista). Antes de se servir dê uma corrida de olhos no buffet. Provavelmente estarão lá a farofa e a maionese. Precisa mesmo colocar as duas no prato? Tente montar seu prato seguindo o seu bom-senso. E mais importante: capriche no visual. Folha, além de bom, deixa o prato bonito que só vendo. Aí depois volte aqui e conte para mim se realmente fazer regime é tão difícil assim.

Uma observação específica: fazer regime não é passar fome. Passar fome não emagrece, a não ser que você esteja num reality show. Se deu fome em algum momento, por favor, coma. Tenha frutas, barrinha de cereais, gelatina diet, mais ou menos à mão. Senão você não aguenta um mês. Falei?

sábado, 15 de agosto de 2009

212 + [...] + 218

O mês de agosto é, quase sempre, um tanto desconfortável para mim. Talvez porque tenha internalizado que é "mês de desgosto", como diria a minha avó. Que, por sinal, morreu em um mês de agosto, 20 anos atrás. Ou ainda porque eu tenha algum tipo de conjunção astral que me deixa mais predisposto a caçar encrenca e deixar qualquer problema maior do que ele realmente é. E nisso se vão horas de sono.

Contudo, como sempre, acontece algo simples que me deixa mais feliz. Nem que seja as cachorras dormindo no meu pé, como agora. Mas, depois de um ciclo cansativo, enfim consegui reagendar minhas férias, o que também é bem bom. Ando preguiçoso para tudo, e desviar a atenção do trabalho para outra coisa (mesmo que essa outra coisa seja "nada") vai ajudar um pouco.

Como estou preguiçoso (e peguei um trabalho puxado) a semana em si não teve um dia de malhação. E hoje perdi inclusive o horário da yoga, o que é uma pena. Preciso fazer a promessa que todo gordo faz: segunda recomeçar o regime. No caso, recomeçar a malhar, passar por uns dias de dor, e me recolocar. Senão (e é bom eu ter isso em mente) tudo despenca.

E não dá para despencar logo agora que estou bonitinho e o meu horóscopo disse que a minha vida social promete, concordam?

sábado, 8 de agosto de 2009

211: 2

E o meu assunto novo do dia foi a aula experimental de yoga. Como disse a professora, não importa se você fala o yôga ou a yóga, o importante é o que a prática pode proporcionar e transformar em sua vida. Lembro que quando eu era menino a minha professora de inglês tinha uma irmã professora de yoga. Então, para mim, isso era coisa de gente velha. Não, não é. Apesar de muitas pessoas idosas praticarem, com uma aula só eu digo que é preciso ter um mínimo de condicionamento físico para a prática surtir algum efeito. Porque, convenhamos:

1. Controlar a respiração, para quem mora em cidade grande há quase 20 anos e ingere monóxido de carbono o dia todos é algo muito, muito complexo. Eu não dei conta de inspirar e expirar em plena totalidade, em alguns momentos fiquei sem ar por pura ansiedade. E esse é um ponto a trabalhar.

2. Com o estresse de todo dia, a busca do equilíbrio é algo muito louco. Quase caí diversas vezes, a perna tremeu, tive vertigem e a panturrilha ainda dói. Outro ponto a trabalhar: a concentração.

3. Encostar a cabeça no joelho é difícil demais. Sou um rapaz de sorte, tenho a perna curta e alguns movimentos ficam bem mais simples. Mesmo assim, a flexibilidade também precisa de cuidado.

Animei com a aula, e é bem capaz que eu continue por um tempo. Assim que eu encontrar um colchonete. Será uma vez por semana, aos sábados. E o/a yoga vai me ajudar em vários aspectos: além de melhorar os pontos acima, não poderei beber na sexta; existem algumas orientações filosóficas que a gente esquece que existem, mais umas regrinhas básicas (como tomar sol 15 minutos ao dia). Ou seja, no mínimo um pouco de qualidade de vida será acrescentado. Tomara.

Agora: se você for praticar yoga faça alongamentos. Muitos. Eles ajudam a aliviar parte da dor.

211: 1

Ok, a maioria da gente agora tem filho. Foi-se o tempo em que éramos pequenos e achávamos os nossos pais, de 30 e poucos anos, super velhos. Hoje nem a minha avó de 83 eu acho super velha mais.

Daí que vem aquela coisa: como fazer criança comer direito (hello, esse é um blog de regime), num mundo em que tem propaganda de açúcar na hora do desenho animado, e cantina de colégio é o paraíso das porcarias? Sim, porque nós, crianças dos anos 1980, começamos nosso processo de engorda com aquele tanto de bala, salgado e refrigerante na hora do recreio.

Lendo a vida simples desse mês, aquela com um pára-quedas na capa, vi uma notinha sobre bento (pronuncia-se ben-tô). Que é uma marmitinha japonesa, que as mães fazem todas bonitinhas, com alguns desenhos, para estimular a criança a comer de tudo. Achei a matéria online e, por que não?, decidi colocar por aqui. Clique para ver.

Caminhando um pouco mais, tem também esse site que fala sobre bento, em inglês. Quem sabe a gente não inventa moda por aqui, e começa a ensinar os meninos a comer direito desde cedo?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

210: 3

Para quem chegou aqui hoje pela primeira vez: eu era assim, ou assim, e fiquei assim, ou assim.

Escrever esse blog tem me ajudado a mudar um pouco a cabeça. Ok, nem tanto. Acabei de comer uma torta de chocolate com morango que deve ter mais caloria que um dia inteiro do começo da minha dieta. Mas vez por outra pode...

210: 2

Eu ainda malho. E como ainda malho, as pessoas me mandam links de coisas hilárias. Como o shake weight. Todo mundo já viu e morreu de rir, mas eu tinha de colocar nesse blog também, não acham?

Agora, dona de casa, não ache que esse "punhetador" automático vá resolver o problemas do seu braço. Todo mundo que aparece no vídeo notadamente passou por uma academia, certo?

E para encerrar a zorra, afinal algum tipo de besteira nova tem de vir na minha cabeça, acho que as mocinhas que fazem baliza em banda de música deveriam trocar o bastão pelo shake weight. Ia ser mais divertido, e com areia dentro ainda serve de chocalho.

210: 1

Reintroduzi, sob a cautelosa forma de eventos específicos, parte do álcool na minha vida. Afinal ressaca é, segundo a Rosi, sinal de alegria anterior. E descobri que gosto de pinga, cachaça. E vinho tinto. Cerveja não me cai bem mais, uísque é muito forte, vodka é para adolescentes com estômago de avestruz.

Claro que alguém, depois de seis meses, quando volta a beber, dá vexame. Consegui ter amnésia alcoólica com uma garrafa de merlot. Se você, belo-horizontino, me viu gritando por aí no meio da rua, abraçado a postes e árvores, caso tenha filmado, mande para mim. Gostaria de saber como cheguei em casa certo dia.

Verdades à parte, o bom de parar de beber é redescobrir o gosto das coisas, e readaptar o seu paladar àquilo que se realmente gosta. Sem convenções sociais. Até porque, convenção por convenção, fico na minha água com gás e suco de um limão espremido. Dá até para fingir que se está bêbado.

Como não abandonei a fluoxetina, minhas happy-hours e congêneres devem sempre ser planejadas pelo menos no dia anterior. Senão eu corro o risco de subir e tirar a roupa em cima da mesa. Mentira, não tenho corpo para isso. A médica disse que meus pneus só saem com lipo. E como esse blog não dá dinheiro, eu que não vou trocar minha ida à Europa por uma barriga tanquinho.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

180 + [...] + 209

Hoje são seis de agosto, e acabo de lembrar que devo um telefonema de aniversário a uma amiga que não vejo a alguns meses. Pronto. Telefonema dado. Sim, eu parei de escrever para ligar e ouvir uma voz da qual tinha saudade... Hoje também se encerram meus trinta dias de período sabático, dedicado à observação, apreensão, e (por que não?) esbórnia.

Agora tenho 32 anos completos e muitos fios de cabelo branco. Cabelos curtíssimos, por sinal. Sem medo de mostrar o rosto. Peso 79kg e tenho 20% de gordura no meu corpo. Ando cansado, aguardando o momento de chegar no ar, antes de mergulhar. Reaprendi coisas, e a vida foi generosa comigo nesse tempo. Estou pleno.

Em fato eu quis parar de escrever um pouco, para ter histórias para contar. Para você, um ou outro leitor que passa aqui de quando em vez querendo saber se atualizei. Mas estou nas crises de me achar burro demais para qualquer tipo de pensamento útil. Por isso divago. Sou o Dr. Divago.

terça-feira, 7 de julho de 2009

177 + 178 + 179

Ontem, segunda-feira, comentei com meus amigos que faria um texto com as músicas que tenho ouvido na esteira. Isso porque a academia não trocava de repertório desde janeiro, e o mp3 estava salvando minha vida etc. Porém não rolou, ontem eu não fiz esteira. Aliás, ontem, além de não fazer esteira fiquei devendo três exercícios para hoje. Isso porque resolvi voltar às aulas coletivas.

Depois da experiência traumática com a aula de RPM, não tive coragem de continuar aquela loucura. Pelo menos enquanto não melhorasse meu condicionamento físico e tivesse um mínimo de fôlego para aguentar a tortura sem pedir para ligarem para o Samu 192. E, assim como as aulas da RPM, as outras atividades coletivas lá na Corpore são (ou eram) mais elétricas: pula na cama elástica, levanta peso, grita como se estivesse num terreiro de índio e por aí vai.

Agora, acho que para atender a um leque maior de alunos que não querem necessariamente pular igual cabritos no meio de um monte de gente, abriram uma aula de abdominal, seguida de outra de alongamento/relaxamento. 30 minutos cada. Claro que quase morri nos abdominais, não consigo de jeito nenhum jogar a perna pro alto igual o professor. Porém doeu muito, muito menos que o RPM. E ainda foi divertido, e com o tempo chego no ritmo. Essa não vou parar: segundas e quartas a partir das 20h30 tenho compromisso agendado.

Por outro lado, esqueci todo e qualquer problema do mundo na aula de alongamento. Juro que se eu soubesse o quanto ia ser bom tinha contratado um personal trainer só para me dar aula de alongamento todo dia. Estou, claro, com encurtamento muscular, e vai ser um tempo bom para recuperar parte da flexibilidade que um dia tive. E depois da sessão de relaxamento eu desisti de correr, de terminar os exercícios pendentes, de fazer qualquer coisa que não fosse pegar a bolsa, chegar em casa, comer, banhar e dormir.

Daí que a lista de músicas ficou para hoje. Mais tarde, porque ainda não corri.

sábado, 4 de julho de 2009

176: 1

Sábado a noite, em casa escrevendo. Não que isso me incomode, afinal mesmo nos tempos em que eu saía frequentemente, sempre dizia que sábado era para amadores. Ainda continua sendo: as ruas estão cheias, você fica parado em um trânsito imenso, pega fila para depois ser mal atendido. Sábado à noite é mesmo para quem gosta de ser mal tratado.

Grilos e pedras a parte, não vou gastar o seu precioso tempo malhando besteira que não vai dar em nada. Hoje quero aproveitar esse meio de texto para desabafar, de uma forma velada. Ninguém além de mim irá entender. Mas tudo bem.

O começo do filme Ratatouille fala que qualquer um pode cozinhar, e desenvolve essa premissa mostrando que até mesmo um rato (no caso, evidente, só o Remy) é capaz de fazer comida. Que agrada ao mais chato dos críticos gastronômicos da época, e confirma, de uma forma meio atravessada que, se você persistir em seus objetivos vai alcançar o sucesso.

Filmes quase sempre terminam quando a luz apaga, e a personagem não tem de administrar o sucesso. A gente não vê (a não ser em biografia de músico) indícios de uma curva descendente, que é o ciclo natural, caras de poucos amigos ou irritacionices afins. Os filmes (assim, bem geral, lembrando que existe um mar de exceções) deixam a vida suspensa no auge, e saímos da sala com a sensação de que tudo pode dar certo.

Mas na vida, quando a luz apaga, a realidade permanece. E com a realidade vem o mau humor matinal, o bom humor matinal (o irritante aqui sofre desse mal, saibam), as contas a pagar, a pia com louça suja, o lixo para por pra fora, a roupa para lavar. Isso para todos. Até para os milionários. Afinal até os milionários precisam de um tempo para “fazer o número dois”.

Como dito, esse é um desabafo unilateral. Eu meio que me decepcionei quando li um texto de alguém, que me pareceu pretensioso demais numa hora ainda errada. Li um texto que me ofendeu. E não é um texto que xinga gordo (sou e sempre serei gordo), e sim um texto, curto, escrito as pressas, que sinceramente era melhor não ter sido criado. Terminei descendo dois degraus na minha escala de admiração (também velada) por essa pessoa.

E esperei, propositadamente, alguns dias para falar sobre isso. Para ficar fora do contexto totalmente. Para ninguém entender. Quem é nunca vai ler. Quem passa aqui em passant vai pular essa missiva enorme. E para quem me perguntar, pessoalmente, eu explico.

Voltando ao Ratatouille, o Remy nunca perde coisas que, para mim, são o que mais me seduzem: a humildade, a simplicidade, a ingenuidade. Nem o bom humor. Eu espero, mesmo, nunca perder isso. E você, que vem cá todo dia, se eu estiver arrogante demais, avise. Temos amigos também para nos colocar em nosso devido lugar.

Um abraço a todos, e andem! É hora de ir para a balada, seus amadores!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

175: 1

Essa veio direto da newsletter, sem escalas: nove dicas para não errar no sanduíche caseiro. Fim de semana chegando e você não agüenta mais comer aquele arroz, feijão, bife e salada da semana? Um sanduíche pode ser a solução para matar a fome. A melhor opção é fazer seu próprio sanduíche com alimentos saudáveis e apetitosos que não vão tirar você da dieta. Meus comentários, quando os fiz, estão entre parênteses.

1. Evite o fast-food: Esses sanduíches são bastante calóricos com alta quantidade de gordura. Por isso, a melhor opção é fazer seu próprio sanduíche.
(E eu recebo isso assim que chego do Mc Donald's. É, eu fui ao Mc Donald's ontem...)

2. Pão, um grande aliado: O pão substitui a porção de carboidratos de uma refeição tradicional. Escolha os pães integrais eles ajudam na saciedade, fazendo com que a fome demore a aparecer novamente.
(Isso é verdade. E depois de um tempo comendo pão integral você passa a achar o gosto do pão francês ou do pão branco tradicional uma coisa completamente insossa)

3. Sempre acrescente uma carne: As carnes magras são as melhores como, por exemplo, peito de frango grelhado ou peito de peru.
(Essa opção, claro, não conta se você for vegetariano. Nesse ponto a newsletter deveria ter indicado a alternativa de aumentar a dose do queijo. Para quem está de regime, uma fatia "a mais" de queijo é tudo de bom)

4. Queijo, um saboroso ingrediente: Deixe os amarelos de lado e invista nos brancos como cream cheese light. Os queijos são fonte de cálcio que ajudam na saúde dos ossos.

5 Folhosas dão um toque especial: Alface, rúcula, agrião formam combinações saborosas; basta abusar da criatividade.
(Além de terem caloria zero, fazerem volume no sanduba e darem a impressão de que você está comendo uma monstruosidade. Isso, aliás, é recomendação da minha médica. Vai fazer um sanduíche? Capricha nas folhas)

6. Dê um turbo de fibras, vitaminas e minerais: Legumes apresentam baixa quantidade de calorias, aumentam o volume da sua refeição e prolongam sua saciedade.

7. Cuidado com os acompanhamentos: Principalmente os fritos, como as tradicionais batatas fritas.
(Se você está fazendo um sanduíche monstro não vai sentir falta de batatinha, vai?)

8. Atenção ao tempero da salada: Se for temperar a salada evite as gorduras como molhos à base de maionese e azeite.

9. Diga sim aos sucos e não aos refrigerantes: Mesmo os diet ou zero. Os sucos são boas fontes de vitaminas e minerais. Um copo pequeno é o ideal.
(E mesmo no Mc Donald's eu peço suco. Para quem está de dieta: experimente ficar três meses sem tomar refrigerante. Faça uma promessa, sei lá. Depois disso tome um copo. Você vai ver o gosto de água suja e doce que aquilo tem)